Aconteceu na Faculdade São Judas, dias 26 e 27 de agosto, a I Conferência de Vigilância em Saúde de São Paulo. O SITRAEMFA esteve presente com as diretoras: Ana Cláudia e Maria das Graças, e o diretor Maxwel M. Moraes.
A Conferência ratificou a luta por um SUS público, universal e de qualidade a toda população brasileira. O evento contou com 600 participantes e debateu a importância da vigilância em saúde (Ambiental, Sanitária, Epidemiológica e de Saúde do Trabalhador) e os seus aspectos e consequências na vida da população brasileira.
Cabe ressaltar que a Vigilância em Saúde tem como missão a proteção e a promoção da saúde da população, compreendendo um conjunto de ações e serviços que visam a prevenção, controle de doenças e agravos, identificar, prevenir, eliminar, controlar ou minimizar riscos à saúde.
A Vigilância em Saúde do Trabalhador deve ser observada sob a ótica da aprovação da reforma trabalhista, da Lei da terceirização irrestrita e da PEC 95 (PEC da maldade - que limita os gastos públicos por 20 anos) que se configuram em retrocessos aos direitos da classe trabalhadora. Sem falar que aumentará a precarização dos postos de trabalhos e o número de trabalhadores adoecidos por doenças relacionadas ao trabalho.
O trabalho é uma das maiores causas de adoecimento no mundo. De acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Previdência Social, cerca de sete brasileiros perdem a vida todos os dias em acidentes de trabalho no Brasil, totalizando uma média de 2.500 óbitos a cada ano no país. Esses números alarmantes colocam o Brasil na quarta posição mundial em relação a quantidade de mortes, perdendo apenas para a China, os Estados Unidos e a Rússia, segundo dados divulgados recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O Brasil teve, entre 2012 e 2016, registrados 3,5 milhões de casos de acidente de trabalho, resultando na morte de 13.363 de trabalhadores. Como pode ser visto, são números assustadores e tendem a aumentar com a aprovação da reforma trabalhista e da Lei da Terceirização.
Diante dos dados Alarmantes, o Sitraemfa vem participando dos debates de saúde do trabalhador na cidade de São Paulo, juntamente com a Secretaria de Saúde do Trabalhador da CUT – SP, com o objetivo de enfrentar essa triste realidade que tende a piorar, ainda mais, com a aprovação das novas leis e formas do Governo Michel Temer. Do mesmo modo, vem ajudando a construir a política de Saúde do Trabalhador na cidade de São Paulo, para assim fortalecer a atuação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no município de modo a promover um meio ambiente de trabalho saudável e qualidade de vida para todos os trabalhadores, não só da categoria, mas de todos os trabalhadores da cidade. Por este motivo, não teria como ficar de fora dessa importante atividade da área da saúde, como foi a I Conferência de Vigilância em Saúde da Cidade de São Paulo.
Ao final da conferência foram eleitos os delegados e delegadas para as etapas Estadual e Nacional, sendo que o diretor do sindicato,  Maxwel M. Moraes foi leito delegado, titular representando a CUT – Central Única dos Trabalhadores, para as Conferências Estadual e Nacional de Vigilância em Saúde que acontecerão nos próximos meses.

Exposição lembra os 100 anos da greve geral que aconteceu no país

A Central Única dos Trabalhadores, por meio do seu Centro de Documentação e Memória Sindical (CEDOC/CUT) e da sua Secretaria de Cultura, organizou em parceria com o Arquivo Edgard Leuenroth, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) a exposição “1917–2017: 100 anos depois a luta continua! Nenhum direito a menos”.

No ano de 1917, aconteceu no Brasil o que veio a ser classificado pelos historiadores como a primeira Greve Geral realizada no país. Trabalhadores/as insatisfeitos pela precária condição social a que estavam submetidos, utilizaram-se do instrumento da greve como resistência e arma para lutar e modificar a realidade vigente.

Passados cem anos, 2017 se transformou no ano em que os direitos duramente conquistados pelos trabalhadores/as ao longo do século XX acabassem sendo solapados pelo Legislativo e Executivo golpistas, responsáveis pela derrubada – através de um golpe – da presidenta democraticamente eleita Dilma Rousseff.

A exposição reproduz imagens de trabalhadores/as em situações de trabalho no começo do século XX onde é possível ver as péssimas condições de trabalho, os interiores das fábricas, a exploração do trabalho infantil. Foi nesse contexto que ocorreu a greve geral de 1917, mostrada com reproduções de fotos de assembleias, da repressão policial e de páginas dos jornais da época, como A Plebe. Em seguida são mostradas fotografias das mobilizações em defesa dos direitos dos trabalhadores/as no último período e que culminou com a greve geral de abril 2017.

A exposição sobre o centenário da greve geral de 1917 é um Instrumento essencial para resgate da memória e reflexão das lutas passadas. O exemplo dos trabalhadores/as que um século atrás lutaram para defesa dos seus direitos serve como incentivo às lutas atuais, mostradas nas imagens recentes. Os trabalhadores/as não aceitarão calados o que está acontecendo atualmente e continuarão lutando em defesa de sua classe.

Com essa exposição, a Central Única dos Trabalhadores e o Arquivo Edgar Leuenroth/UNICAMP desejam através da celebração dos 100 anos da Greve Geral de 1917 e da homenagem a mulheres e homens que se levantaram contra a exploração e condições degradantes de trabalho, explicitar que o direito à vida é fruto de uma luta que perpassa anos, e que a defesa dos direitos conquistados com o sangue da classe trabalhadora, muito antes da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), não pode esmorecer diante dos atuais ataques da burguesia e do governo ilegítimo de plantão.

No dia 28 de Agosto, quando a CUT completa 34 anos, a exposição fará parte do Congresso Extraordinário da CUT, que acontecerá até o dia 31 de agosto, na cidade de São Paulo. A partir da segunda semana de setembro a exposição estará aberta ao público em geral, no horário das 9 às 18h, no saguão da sede da CUT, na Rua Caetano Pinto, 575, Brás – São Paulo.

Escrito por: Cedoc-CUT • Última modificação: 25/08/2017 - 17:05 • Publicado em: 25/08/2017 - 15:49

PROGRAMAÇÃO
 
 
Sábado – 26/08 2017
 
08h às 12h – Credenciamento e entrega de materiais
 
?08h às 09h30 – Café de boas vindas
 
?08h30 às 09h30 – Abertura oficial, composição da mesa
 
?09h30 às 10h30 - Leitura e aprovação do Regulamento
 
?10h30 às 12h00 – Palestra Magna: “Política Nacional de Vigilância em Saúde e o fortalecimento do SUS como direito de Proteção e Promoção da Saúde do povo Brasileiro”. "Fortalecimento dos programas e ações de Vigilância em Saúde"; Cristiane Mota de Faria – COVISA.
 
?12h00 às 12h30 – Apresentação Cultural
 
?12h30 às 14h – Almoço
 
?14h às 15h – Credenciamento dos suplentes
 
?14h às 18h – Grupos de Trabalho
 
Subeixo I - O Lugar da Vigilância em Saúde no SUS; Dr. Stephan Sperling – Rede Nacional de Médicos Populares;
 
Subeixo II - Responsabilidades do Estado e dos governos com a Vigilância em Saúde; Dr. Jorge Kayano – Instituto Pólis;
 
Subeixo III - Saberes, Práticas, Processos de Trabalho e Tecnologias na Vigilância em Saúde; Dr José Olímpio Moura de Albuquerque – COVISA;
 
Subeixo IV - Vigilância em Saúde Participativa e Democrática para Enfrentamento das Iniquidades Sociais em Saúde; Antônia Conceição dos Santos – Tribunal de Contas do Município de São Paulo.
 
 
Sábado – 27/08/2017
 
?08h às 09h30 – Café
 
?09h às 15h– Plenária Final e Homologação das Propostas
 
?12h30 às 14h - Almoço
 
?16 às 18h – Eleição dos (as) delegados (as) 
?18h - Encerramento

Devido a atividade sindical, a subsede Noroeste não terá atendimento a partir das 12hs, de hoje, 25/08/2017.

À  direção

Aconteceu, (23/08/17) a eleição do Conselho Estadual de saúde do Estado de São Paulo – CES, a Central Única dos Trabalhadores – CUT elegeu três conselheiros: um titular - Maxwel M. Moraes (Sitraemfa); e dois suplentes: Sebastião Luciano Junior (Sindicato dos Papeleiros de Jacareí) e Ivanice da Silveira Santos (Sindicato dos Bancários de São Paulo).

Participaram do processo eleitoral, representando as centrais sindicais, além da CUT, a UGT e a CSB. Sendo que a UGT elegeu um titular e um suplente e a CSB um titular.

Estiveram presentes, na eleição do CES, o secretário de saúde do trabalhador da CUT, Wagner Meneses, que deu uma grande contribuição para que a central chegasse ao presente resultado, e também os sindicados: Sitraemfa, Bancários, Papeleiros de Jacareí, Sindsep, Enfermeiros, FETEC.

A CUT reafirma a sua luta e o seu compromisso por um SUS público, universal e de qualidade, por maior qualidade, saúde e segurança no trabalho.

Parabéns a Central Única dos Trabalhadores e aos sindicatos cutistas por mais essa conquista.

Contra as reformas e por nenhum direito a menos.

mulher negra

O Brasil celebra, nesta terça-feira (25), o Dia Nacional da Mulher Negra. A data foi instituída pela Lei nº 12.987/2014, inspirada no Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha, criado, em julho de 1992, como um marco internacional da luta e resistência da mulher negra no mundo. Essa data também é o Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu no atual Estado de Mato Grosso durante o século XVIII.

A “Rainha Tereza”, como ficou conhecida, assumiu a liderança do Quilombo de Quariterê após a morte do companheiro, José Piolho, por soldados comandados pelas autoridades locais. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, sendo 79 negros e 30 índios.

Números recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 71% das mulheres negras estão em ocupações precárias e informais, contra 54% das mulheres brancas e 48% dos homens brancos. O salário médio da trabalhadora negra continua sendo a metade do salário da trabalhadora branca. Mesmo quando sua escolaridade é similar à escolaridade de uma mulher branca, a diferença salarial gira em torno de 40% a mais para esta.

Um outro estudo, realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em 2014, mostra que 68% da população das penitenciárias femininas do País são mulheres negras, contra 31% de mulheres brancas e 1% de indígenas. Os dados também apontam que 49% da população penitenciária feminina do País têm menos de 29 anos e 50% possui apenas o ensino fundamental incompleto.

O levantamento revela, ainda, que o Brasil ocupa a 5ª posição da lista de 20 países com maior número de mulheres presas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Rússia e Tailândia.

retirada

Nesta a terça-feira (11/07) o senado brasileiro aprovou o texto da reforma trabalhista, como era temido por muitos trabalhadores, que indignados com a possibilidade da destruição da CLT, foram às ruas para lutar contra esse retrocesso, mas esse governo que não respeita o voto direto e com armações nefastas depõe uma presidenta Dilma Rousseff ignorando a democracia, segue mostrando sua tirania contra a classe trabalhadora, tirando direitos conquistados a duras penas e com muita luta. Com a falsa propaganda que a reforma irá melhorar a economia do país e criar mais emprego,  na realidade precariza o trabalho e deixa o Brasil mais vulnerável.

Segue algumas das piores medidas.

- A permissão de contratação dos empregados como pessoa jurídica ou como micro-empreendedor individual (MEI), não se configurando numa relação empregatícia e sem a proteção da CLT;

- A criação do contrato intermitente, no qual o empregado é chamado para trabalhar de acordo com a necessidade da empresa e é remunerado tão somente pelas horas, efetivamente trabalhadas, sem uma garantia de jornada diária e de salário mínimo mensal;

- Rescisão do contato por acordo, em que o trabalhador demitido recebe metade da indenização do FGTS e do aviso prévio, pode sacar somente 80% dos depósitos feitos no seu FGTS durante o contrato e perde o direito de receber o seguro-desemprego;

- Criação do termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, que impede o trabalhador de posteriormente reclamar as verbas não pagas em uma ação trabalhista para o período abrangido pelo termo;

- Possibilidade de fracionamento e redução do intervalo intrajornada (horário de almoço) por negociação coletiva e de sua supressão nas jornadas de 12×36;

- Prevalência do negociado sobre o legislado, através da qual são consideradas válidas as normas coletivas que preveem menos direitos que a CLT ou a Constituição Federal;

- Permissão do trabalho de grávidas e lactantes em locais com grau de insalubridade médio ou mínimo;

-  Limitação das indenizações por dano moral, que passam a ser com base do salário da vítima.

Diante desse desrespeito a nós trabalhadores, que com o nosso suor fazemos o progresso deste país, não podemos permitir, o que um governo ilegítimo está fazendo com a reforma trabalhista e previdenciária, é nosso dever resistir, nos unir e lutar.

 Tenhamos como exemplo algumas mulheres do senado que resistiram contra a reforma nos representando com firmeza e nos mostrando que temos que seguir na luta. O momento é de organização, união e de fortalecimento aos sindicatos, as Centrais sindicais, aos movimentos populares e de todos nós.

GREEN PROMO.fw 

Anualmente a operadora de saúde GREENLINE abre carência zero para as novas adesões para os associados do SITRAEMFA.

E o período promocional de carência ZERO, acontece de 20/06 a 20/07. Maiores informações liguem no setor de benefícios do sindicato e fale com Roseli no telefone: 11 4324 5915

GREVE 2

A direção do SITRAEMFA convoca a todos os trabalhadores (as) da Rede Conveniada para GREVE do dia 30 de junho de 2017, na luta pelos direitos dos trabalhadores a direção do SITRAEMFA apoia e está presente nas diversas mobilizações e convoca a todos trabalhadores da Rede Conveniada a se engajarem no enfretamento contra as Reformas Trabalhistas e da Previdência.

O administrativo do SITRAEMFA, em apoio ao movimento não estará funcionando neste dia, retornará no dia 03/06, normalmente

Participe deste movimento que é de todos nós!

A Campanha Salarial dos trabalhadores da Rede Conveniada, neste ano, não será fácil. Haja vista que se dará num cenário de ataques aos direitos da classe trabalhadora. Essa campanha debaterá todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT, tanto as sociais, quanto as econômicas.

No entanto, a falta de compromisso do governo João Dória que tem sinalizado não ter recurso para o reajuste dos convênios das organizações, tem gerado grandes expectativas em relação às negociações junto às entidades empregadoras. Independente da falta de compromisso do governo Dória, o SITRAEMFA não abrirá mão dos direitos dos trabalhadores.

Diante todas as dificuldades apresentadas, é fundamental a participação dos trabalhadores para a manutenção e conquista dos nossos direitos.

O ano de 2017 será de muita luta, desafios e resistência para os trabalhadores brasileiros, frente aos inúmeros ataques do governo golpista de Michel Temer, gerando um grande retrocesso nos direitos da classe trabalhadora.

 Os projetos de terceirização e a reforma trabalhista visam acabar com a CLT e retirar direitos trabalhistas históricos dos trabalhadores. Não diferente, é a proposta de desmonte da previdência social, que visa impedir a aposentadoria do trabalhador.

A Greve Geral do dia 28 de abril de 2017 levou as ruas das cidades em todo o Brasil, Milhares de trabalhadores que mostraram a sua indignação contra as reformas do governo Temer e disseram não a retirada de direitos e ao retrocesso trabalhista e previdenciário.

O SITRAEMFA convoca toda a categoria para juntos participarem da Campanha Salarial que se inicia e fortalecer a nossa luta rumo a conquista de melhores condições de trabalho e salário digno para todos os trabalhadores. Participe e venha fazer o seu sindicato mais forte!!!

Sitraemfa

Rua Tamandaré 348 – 4º andar - Liberdade
Tel: (11) 4324-5915
Horário de atendimento: 08h às 17h

 
 

Filiado a

CUT CNTSS