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CUT fará assembleia com trabalhadoras e ato unificado com movimentos sociais

 

As mulheres ganham salários menores, representam maioria entre os desempregados e trabalham até cinco horas a mais na semana do que os homens. Esta realidade explica porque hoje as trabalhadoras alcançaram o direito de se aposentar cinco anos antes dos homens, conquista que o governo Temer agora pretende tirar.

 

É por esta e outras violências que as mulheres cutistas irão às ruas no dia 8 de março. Na cidade de São Paulo, as atividades começam às 14h, em frente ao prédio do INSS, no Viaduto Santa Efigênia, 266, com assembleia das trabalhadoras cutistas contra a Reforma da Previdência, medida que tramita na Câmara dos Deputados como Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287.

 

Nesta proposta, as mulheres vão ter que trabalhar mais e tanto quanto os homens. Ela acaba com critérios diferentes de gênero e adota idade mínima de 65 anos para trabalhadores e trabalhadoras como condição para requerer a aposentadoria.

 

Ato unificado

 

Depois da assembleia, as cutistas se somarão ao ato unificado na Praça da Sé, cujo mote é “Aposentadoria fica, Temer sai". Paramos pela vida das mulheres”, com concentração às 15h e caminhada às 17h. A mobilização também trata sobre a violência contra as mulheres, situação que leva inúmeras ao feminicídio.   

 

Para a secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista, as mulheres rurais, professoras e servidoras serão as principais atingidas se a Previdência for modificada. “O mais cruel desta proposta, além dos segmentos que serão afetados, é que desconsidera a nossa dupla e tripla jornada. Esta proposta vem trazer maior castigo para nós mulheres e se não barrarmos esta reforma, os direitos serão enterrados para as próximas gerações. Depois do dia 8, vamos paralisar geral no dia 15 de março”, alerta.

 

É neste momento que os movimentos, centrais e sindicatos devem estar unidos para fazer o enfrentamento, acredita a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, Ana Lucia Firmino. “Lutamos muito para chegar até aqui e os golpistas querem tirar tudo de uma vez. Querem dar fim aos direitos trabalhistas e sociais, sem considerar a nossa realidade”, afirma.

 

Com o golpe, chega um pacote de maldades, diz a secretária de Comunicação da CUT-SP, Adriana Magalhães. “Sabemos que seremos as mais atingidas. Nossa ação no dia 8 será internacional e iremos às ruas porque não aguentamos mais tanta violência, retrocesso, um sistema que humilha e exclui os filhos e filhas do Brasil, num cenário machista e preconceituoso. Não será um dia de celebração, mas de luta”, fala. 

 

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Nos dias 27, 28 (feriado)  de fevereiro até 01 demarço os funcionários do Sindicato que compõe administrativo do SITRAEMFA entrarão em recesso, em função do Feriado de Carnaval retornando suas atividades normais no dia 02/03, quinta-feira.

 

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Mobilização abre calendário de manifestações; presidente da CUT reforça ainda que não negocia com quem quer destruir classe trabalhadora

Para não deixar dúvidas: a CUT não senta à mesa com o ilegítimo Michel Temer para negociar as reformas da Previdência e trabalhista porque não nasceu para discutir retirada de direitos.

A afirmação do presidente nacional da Central, Vagner Freitas, em entrevista durante reunião da Direção Executiva Nacional, em São Paulo, reforça a ideia de que a organização não cairá na armadilha de referendar ataques à classe trabalhadora. Para ele, Temer tem uma missão a cumprir, agradar os financiadores do golpe que quererem trocar o Estado para todos pelo privado para poucos.

Em entrevista ao Portal, Freitas diz ainda que a CUT apoiará a greve de professores marcada para o 15 de março e proporá às demais centrais que este seja um Dia Nacional de Paralisação contra o roubo de direitos e o ataque às aposentadorias.

Confira a entrevista.

A CUT já deixou claro que é contra a reforma da Previdência. Mas, se for chamada, aceita negociar com Michel Temer?
Vagner Freitas– 
Eu não consigo imaginar qual o adendo que faríamos para que essa proposta não fosse prejudicial ao trabalhador. O Temer não está fazendo reforma, está acabando com a aposentadoria. Vamos negociar o que? Que não coloque a necessidade de 49 anos de contribuição, mas 45? Que os rurais não trabalhem 15, mas 14 anos? Tudo isso é paliativo, o que está por trás da reforma é o interesse dos setores privados em controlar um mercado altamente rentável. Não existe possibilidade de a CUT discutir isso, o que pode fazer é apresentar um substitutivo no Congresso para a sociedade com o que entende que precisa melhorar.

O Temer é um golpista, interventor, não foi eleito e, portanto, não tem compromisso com as consequências dos atos que toma. Não importa quanto tempo ficará no cargo, ele precisa cumprir uma tarefa e essa tarefa é nociva demais aos trabalhadores. Isso não significa que só vamos negociar com quem temos afinidade, mas o governo em exercício é um golpe, ainda vivemos sob um Estado de exceção. Temos que retomar a democracia, sair o Temer e termos eleições diretas para deixarmos a crise econômica que é gerada por crise política.

O Temer rasgou a Constituição, o Estado de direito, quer rasgar a CLT e eu não posso dar guarita para isso. O ilegítimo não é a CUT negociar com o Temer, o ilegítimo é o Temer.

E o que precisa melhorar?
Vagner Freitas –
 Precisa combater a sonegação, cobrar das empresas que não pagam e, principalmente, enxergar a questão de maneira macro. Não tem como sustentar a Seguridade Social sem reaquecer o mercado de trabalho. Ou você tem propostas de geração de emprego ou não renova o sistema. Precisamos de políticas que combatam o desemprego, a rotatividade, que incentivem a formalização da juventude. A discussão sobre a reforma da Previdência não se encerra nela mesma.

Mas não consigo imaginar que essas mudanças possam ser feitas a partir da proposta do Temer, porque o conceito dele é algo muito distante do que defendemos.

As centrais sindicais não podem entrar no canto da sereia que ele deseja, de discutirem e acabarem homologando a retirada de direitos dos trabalhadores. Como este governo não tem nenhum compromisso com a classe trabalhadora, porque não foi construído por ela, mas contra ela, e como quem financiou o golpe colocou como preço justamente levar a Previdência, eu não posso me enfiar nisso.

Os rentistas não deram um golpe para que o Banco do Brasil e a Caixa, portanto, o Estado, continuassem a ter 50% do mercado. E agora precisam concluir o golpe, precisam transformar Previdência em PGBL(Plano Gerador de Benefícios Livres – Previdência privada) ou similares.

Por exemplo, a PEC 55 (que limita gastos com serviços públicos como saúde e educação por 20 anos) vira letra morta se não aprovarem a reforma previdenciária.

A reforma da Previdência sabota o país, porque deixa de gerar riqueza no município, muitas das pequenas cidades dependem dos valores que os aposentados recebem. Tem de perguntar aos vereadores, prefeitos, lideranças das associações comerciais que não terão para quem vender seus produtos se concordam com isso.

Se as empresas estavam quebrando antes, está pior ainda, porque não podem contar sequer com o BNDES ((Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que está sendo desestruturado para que os empresários tenham de recorrer ao Bradesco e outros bancos privados.

Há expectativa sobre como a CUT responderá em 2017 ao golpe. Já há uma agenda de lutas definida?
Vagner Freitas –
 Ao longo de 2016 nós alertamos aos trabalhadores que iam perder os direitos, a aposentadoria e agora o governo ilegítimo de Michel Temer propõe exatamente isso. Ou o trabalhador participa em dia 15 de março do Dia Nacional de Paralisação e do início da greve dos professores, se manifesta, vai às ruas ou pagará o preço.

A agenda começa no dia 15, mas teremos um ano de muita mobilização. A reforma trabalhista também bate na porta, uma proposta que aumenta jornada de trabalho semanal, quer o contrato temporário, o contrato intermitente, em que o trabalhador aguardará ser chamado sem receber por esse tempo de espera.

E ainda estão querendo adotar a negociação do contrato de trabalho enquanto estiver vigente por meio da criação de uma comissão de trabalhadores. Comissão, inclusive, que não necessariamente será ligada a sindicato e pode ter indicados pela direção da empresa para discutir redução do horário de almoço e outras questões.

Temos que mostrar à sociedade que ela foi enganada, que a ideia de que tirar a Dilma e o PT melhorava a economia era uma mentira, e que a vida das pessoas piorou com o aumento do desemprego e da crise econômica aumentou. Com Temer, a perspectiva é nenhuma.

Como explicar para quem não está por dentro da discussão o que é ‘pagar a conta do golpe’?
Vagner Freitas –
 A lucratividade da classe dominante sempre esteve nas costas dos trabalhadores. Mas como o capitalismo está em crise e diminuiu os ganhos, tem de tomar de alguém. E esse alguém somos nós.

Para mudar o conceito de Estado participativo é que houve o golpe. O que Lula e Dilma fizeram é um enfrentamento a esses caras, dar o mesmo valor ao paraibano e ao paulista, fortalecer banco público, propor um bloco econômico com Rússia, China e África do Sul e um banco que não seja o Banco Mundial. Uma moeda que não seja o dólar, um bloco com países da América do Sul. Isso vai mexer com os lucros da nata do mercado financeiro, aí acontece o golpe.

A proposta que veio do governo Lula, de Hugo Chávez (ex-presidente da Venezuela), Evo Morales (ex-presidente da Bolívia), uma parte da Europa é de colocar mais agente na disputa do mercado mundial.

Aqui o conceito de país indutor do desenvolvimento fortaleceu a Petrobrás, que descobriu o pré-sal, fonte mais importante de riqueza mineral do mundo que está se esvaindo e que significa autonomia. Só conseguiu porque foi qualificada e teve investimento para isso. Além disso, o presidente Lula ainda mudou as regras para regime de partilha e de participação da empresa com ao menos 30% de participação nas áreas exploradas. Fora determinar que parte dos lucros seria investido em saúde e educação.

O governo ilegítimo e seus apoiadores tentam vender uma ideia de mudança de lógica, de que o público se mostrou incompetente e corrupto e de que o privado é o caminho para a recuperação do país. Há problemas com essa ideia?
Vagner Freitas –
 O erro está no individualismo sobre o coletivo. Olha o Eike Batista preso, qual o cargo público dele e do Marcelo Odebrecht? Eles querem incutir a ideia na cabeça das pessoas de que os empresários é que têm capacidade de gerir porque não querem que a classe trabalhadora dispute a riqueza com eles.

Querem dizer ‘fique aí, não faça política e venha trabalhar para a minha empresa porque essa é competente, vai te qualificar, não tem vícios das estatais, aqui tem eficácia’. Isso é o que tem sempre por trás das propostas que tentam inserir na cabeça das pessoas e pega, porque a velha e tradicional mídia bate em cima desse conceito o tempo todo. Essa é uma disputa cultural, tem de fazer um debate sobre isso na sociedade.

Eu fui forjado num ambiente em que o enfrentamento era ao patrão, agora é contra a velha mídia, que deixou de ser instrumento paralelo na luta de classes para ser central e determinante. Como diz Nassif (jornalista e economista Luís Nassif), até 2005, até o Mensalão, o jornalismo era tendencioso, pegava informação e dava a conotação que interessava. Hoje, a mídia inventa, forja o fato, não noticia. E ficam batendo na mentira até que se torne verdade.

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Central alerta para avanço da direita e crise do sistema capitalista

 A Direção Executiva da CUT, reunida em São Paulo no dia primeiro de fevereiro, depois de avaliar a conjuntura internacional e nacional, aprovou um plano de lutas para o primeiro semestre de 2017 baseado numa estratégia de resistência e de luta contra as reformas apresentadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

Assistimos no plano internacional ao crescimento da direita como resultado da profunda crise do sistema capitalista e da contestada agenda neoliberal imposta pelos países centrais aos demais países para superar a crise. Esta agenda leva à diminuição do Estado, à degradação das políticas públicas e à intensificação das desigualdades. No seu desdobramento, produz o desemprego, precariza o trabalho, busca enfraquecer os sindicatos, diminui a renda da classe trabalhadora e cria, na outra ponta, uma enorme concentração de renda nas mãos de uma minoria. Mas, em toda a parte, há também a resistência dos trabalhadores e dos povos contra essa política  e é nessa resistência contra a perda de direitos e conquistas sociais que a CUT se apoia.

No plano nacional, o governo golpista mostrou em seis meses  que veio para implementar esta agenda. Não é outro o sentido da PEC 55 (que congela o orçamento por vinte anos), do PL257 ( que impõe a agenda de austeridade para os Estados), da PEC 287/16 (reforma da previdência), e do PL 6787/16 (reforma trabalhista).

Neste  cenário, restou uma a única certeza: a classe trabalhadora acertou onde e quando resistiu e lutou contra a agenda neoliberal.

Movida por esta convicção e por ter desenvolvido no Brasil uma luta exitosa nesta linha nos anos noventa, a CUT deliberou por continuar combatendo sem tréguas o governo golpista de Michel Temer e por dar continuidade à estratégia que vem construindo com o movimento sindical internacional contra o neoliberalismo.

Este é o caminho: resistir, lutar e derrotar o governo ilegítimo de Michel Temer e sua agenda regressiva, neoliberal.  Assim, a CUT reafirma a sua posição por “Fora Temer”. É  preciso dar a palavra ao povo brasileiro em eleições Diretas Já para presidente e, diante da crise institucional profunda e da cumplicidade do Judiciário e Legislativo com o golpe contra a soberania popular e nacional, contra os direitos sociais e trabalhistas, aponta a perspectiva de uma Constituinte que restabeleça a democracia em nosso país e abra a via para as reformas estruturais necessárias.

A Executiva nacional da CUT aprovou, neste sentido, o Plano de Lutas para a primeiro semestre de 2017 que tem como eixo uma intensa agenda de mobilização contra a reforma da previdência, contra a reforma trabalhista e em defesa do emprego. 

NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

Direção Executiva da CUT

 

PLANO DE LUTAS – PRIMEIRO SEMESTRE DE 2017

 

 

 

I - CAMPANHAS

1-1  - Campanha Nacional contra a Reforma da Previdência

PERÍODO: FEVEREIRO-ABRIL

Diante da necessidade de ampliar a mobilização contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, a CUT organizará uma campanha nacional contra a reforma da previdência. O objetivo da campanha é atingir o maior número possível de municípios mostrando que trata-se de uma antirreforma que impedirá os/as trabalhadores de se aposentarem, ao contrário da propaganda do governo ilegítimo divulgada amplamente pela a mídia. NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

 

1-2- Campanha Nacional contra a Reforma Trabalhista e em defesa do Emprego

PERÍODO: MAIO -JULHO

Nos moldes da inciativa anterior, a CUT organizará de maio a julho, a campanha nacional contra a reforma trabalhista e em defesa do emprego. Novamente, o objetivo é desmascarar o governo ilegítimo e mostrar para os trabalhadores e para a sociedade que o golpe foi dado para retirar direitos da classe trabalhadora e lançar milhões de trabalhadores/as na miséria. NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

 

II - ATOS E  MANIFESTAÇÕES

 

2-1 - Dia Internacional da Mulher -8 de março

A data deverá ser marcada com ampla mobilização das mulheres trabalhadoras do campo e da cidade, profundamente atingidas com a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista. As ações previstas para o dia 8 de Março e para o período que se segue até o Dia Nacional de Paralisação (15 de março) deverão ser planejadas em parceria com os movimentos sociais e organizadas pelas entidades sindicais da base cutista e devem contar com o engajamento do conjunto dos sindicatos e da classe trabalhadora. NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

2-2 – Dia Nacional de Paralisação – 15 de março

 

A CUT indica a data de 15 de março para o Dia Nacional de Paralisação e a proporá às demais centrais dispostas a combater a antirreforma da Previdência já enviada ao Congresso e a antirreforma trabalhista, tendo em conta a decisão de deflagrar uma greve nacional da Educação tomada pelo recente congresso da CNTE a partir do próximo 15 de março, a qual já ganhou a adesão de outras entidades de trabalhadores do Ensino. NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

 

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As mobilizações do Dia Internacional do Trabalhador deverão ocorrer em todas as capitais e terão como eixo a luta contra as reformas da previdência e trabalhista e em defesa do emprego. Será o momento de resgatar experiências históricas da luta da classe trabalhadora no Brasil e no mundo, como a emblemática greve de 1917 em São Paulo e a revolução russa de 1917. Será também o momento de discutir os desafios contemporâneos e o futuro do trabalho, assim como o papel do sindicalismo classista na transformação da sociedade. NENHUM DIREITO A MENOS! FORA TEMER!

 

III – AÇÃO INTERNACIONAL

 

3-1 – Luta internacional contra o neoliberalismo

                A CUT dará continuidade a sua ação de articulação com o movimento sindical, no plano internacional, para combater o neoliberalismo. Na América Latina essa luta passa pela prioridade à organização da Agenda Continental contra o Neoliberalismo.

           

AÇÕES ESTRATÉGICAS

 

A discussão de temas contemporâneos e fundamentais para a agenda da CUT será realizada através de um programa permanente de debates, coordenado pela Secretaria Geral, envolvendo na sua organização as Secretarias Nacionais e os Macrossetores.

Além do debate, os temas serão objeto de estudo, pesquisa e de elaboração por parte da assessoria, na linha definida pela Coordenação do Congresso Extraordinário. O objetivo é resgatar a posição histórica da CUT sobre temas que hoje estão no centro de sua ação estratégica – previdência e seguridade social, sistema de regulação do trabalho, emprego e retomada do crescimento a partir de um projeto de desenvolvimento inclusivo e de combate à agenda neoliberal, entre outros – para construir a plataforma que a CUT discutirá no Congresso Extraordinário e apresentará para a sociedade.

 

Escrito por: CUT • Publicado em: 06/02/2017

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         Os Diretores do Sitraemfa, Maria Gusmão e Maxwel Moreira Moraes, participaram na tarde deste sábado (03/12/2016), na sede do Sindicato dos Metalurgico do ABC, da reunião do Conselho Político e de prestação de contas do mandato do Deputado Estadual Teonílio Barba.

Na reunião o deputado, Barba, apresentou a produção legislativa do seu mandato durante os dois últimos anos enfatizando que todos os projetos foram fruto das demandas e dos trabalhadores do Conselho Político e que só coube a eles e aos assessores do gabinete formularem as propostas de projetos e apresentar em plenária na Assembleia Legislativa.

Entre os principais Projetos de Leis (PL) apresentados estão: No campo da Economia Solidária: PL359/2016 - dispõe sobre a aquisição de alimentos da agricultura familiar no âmbito do programa restaurante popular Bom Prato; PL 1624/2015 - Altera a Lei n. 12.685/2017.

Que dispõe sobre a criação do programa de estimulo a cidadania Fiscal do Estado "aqui cabe ressaltar que, hoje, por conta da aludida Lei, que além das entidades já beneficiadas pela Lei, possam, também, receber doações dos recursos da nota fiscal paulista, as entidades com atuação na Economia solidária"; Trabalho: PL 894/2015 - Institui o programa estadual São Paulo Afroempreendedor; PL 888/2015 - Cria o Conselho Estadual de Política Industrial e Comercial do Estado de São Paulo; Administração Pública: PL, ainda sem número, Dispôs o reajuste automático dos valores repassados as organizações da sociedade civil, por meio de termos de colaboração e de fomento, convênio ou outros de parcerias celebrados com a administração pública e da outras providências.

São algumas dezenas de Projetos de Leis de interesse social formulados e enviados, pelo mandato, para plenário da Assembleia os quais estão em debates para a sua aprovação. 

Estiveram presentes na reunião os deputados federais Vicentinho e Nilton Tatto, além de vários vereadores eleitos nas varias cidades que compõe a base de apoio do mandato.

Durante a sua explanação, Barba, falou "O nosso mandato se propõe a ser mais um instrumento de luta dos trabalhadores e das trabalhadoras para avançar na construção de uma sociedade mais democrática". Os diretores do SITRAEMFA confraternizaram a importância do mandato do deputado Barba para a manutenção e conquistas de novos direitos para a classe trabalhadora e para os movimentos sociais em geral.

Que o SITRAEMFA, com um sindicato de classe e que luta pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, parabeniza e, do mesmo modo, reconhece o mandato do companheiro Barba como um instrumento de defesa das lutas

 

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A direção do SITRAEMFA convida aos trabalhadores e trabalhadoras da categoria para a reunião ordinária da Plenária Municipal de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora – PMST, que acontecerá, na sede do sindicato, no dia 30 de novembro de 2016, das 14hs00 às 17hs00 (rua Gonçalves Crespo, 324 – Tatuapé).

Os dirigentes do Sitraemfa vêm acompanhando e contribuído com o debate da saúde do trabalhador e da trabalhadora na cidade de São Paulo. Participando ativamente dos conselhos Gestores dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador – CRST. Do mesmo modo dos debates e reorganização da PMST, ocupando a coordenação da Plenária, com o diretor do SITRAEMFA, Maxwel Moreira Moraes.

A PMST é um movimento da sociedade civil organizada que tem como objetivo propor e discutir ações de políticas públicas voltadas para a saúde, em especial, a saúde do trabalhador e da trabalhadora.

 Participam da plenária os conselheiros do CRST’s, dirigentes de vários sindicatos e centrais sindicais, dos movimentos sociais de saúde da cidade de São Paulo, das associações de trabalhadores acometidos por doenças laborais, trabalhadores e gestores da saúde pública municipal.

É importante que participemos desta atividade e nos coloquemos como protagonistas nas ações de prevenção da saúde do trabalhador e da trabalhadora, evitando assim o adoecimento e a perda da qualidade de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, não só da nossa categoria, mais de modo geral.

Neste sentido, contamos com a presença de todos neste importante momento por qual passa a classe trabalhadora.

 

Nenhum Direito a Menos!!!

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No mesmo dia, Congresso deve votar PEC 55 do Fim do Mundo, que limita investimento em educação e saúde

 

Após as manifestações do último dia 11, a classe trabalhadora volta às ruas em 29 de novembro para um Dia Nacional de Lutas. O objetivo do ato capitaneado pela CUT é pressionar os senadores em Brasília e nas bases eleitorais para impedir a aprovação da PEC 55 (Proposta de Emenda à Constituição).

Nessa data, antiga PEC 241 será votada em primeiro turno no plenário do Senado. O segundo turno deve acontecer no dia 13 de dezembro.

Para o secretário-geral da Central, Sérgio Nobre, quem representa a classe trabalhadora não pode se omitir de buscar frear mais um capítulo do retrocesso que os golpistas tentam impor à classe trabalhadora.

“A CUT enxerga o golpe que os trabalhadores estão sofrendo, o maior ataque aos direitos trabalhistas que já tivemos na história brasileira. Por isso, se alguém quiser defender o que está sendo feito, tem toda a liberdade, mas deve assumir o ônus disso.

Nós entendemos que esse é um governo iletígimo, fruto do golpe e que está tomando medidas negativas para o presente e futuro de todos os brasileiros”, apontou.

O dirigente disse também que a Central participará dos atos unificados no próximo dia 25 onde há uma articulação regional envolvendo as centrais sindicais.

“Temos (as centrais sindicais) pensamentos diferentes, mas temos compromisso de fazermos atividades conjuntas onde há unidade. Temos unidade contra reforma da Previdência, em defesa da saúde, da educação, contra a PEC 55, contra e reforma trabalhista e na defesa do emprego”, falou.

Conselhão

Nobre também ironizou a nova formação do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), o Conselhão, criado em 2003 durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir de maneira mais plural e democrática propostas para o país.

Com o novo formato, organizações críticas ao governo, como a CUT, foram excluídas. “O que governo montou não é um conselho, até porque, a ideia do conselho é reunir os diversos pensamentos que existem na sociedade e, a partir dele estabelecer um debate e tirar um consenso. Quando você só traz pessoas que são próximas ao governo o que você tem é um clube de amigos”, falou.  

Políticas de cultura em tempos de golpe serão tema de debate entre sindicalistas e militantes da área

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No dia 2 de dezembro ocorrerá na capital paulista o 1º Encontro Estadual de Cultura da CUT São Paulo, das 9h às 14h30, no auditório da CUT, à Rua Caetano Pinto, 575 – Brás, região central da cidade.

O evento traz como tema a “Cultura na conjuntura do golpe e o avanço das políticas neoliberais”. Na ocasião, será também apresentada a nova coordenação do Coletivo Estadual de Cultura da CUT-SP.

O encontro é gratuito, mas despesas como deslocamento e alimentação serão por conta do participante.  A atividade é voltada a dirigentes sindicais cutistas, entidades culturais e militantes da área. Para participar é necessário preencher a ficha de inscrição que você poderá pegar no site da CUTe encaminhadas até o dia 30 de novembro para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Dúvidas podem ser tiradas no telefone (11) 2108 – 9182, com Priscila.

Entre as presenças confirmadas estão o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo e o secretário Nacional de Cultura da CUT, José Celestino Lourenço, o Tino. Dos especialistas e personalidades, já confirmaram a participação a cineasta Tata Amaral, o diretor de teatro e ator, Celso Frateschi, o ex-assessor, Guilherme Varela, do ministro de Cultura do governo Dilma Rousseff, e a diretora de teatro, coreógrafa e atriz, Luaa Gabanini.

O encontro, explica Douglas Izzo, tem o objetivo de inserir a cultura e a classe artística na luta da classe trabalhadora, assim como aconteceu na luta contra o golpe e demais movimentos contra a retirada de direitos, a exemplo da tentativa de extinção do Ministério da Cultura.

“A arte possibilita o resgate da cidadania, a conscientização política e o desenvolvimento intelectual do trabalhador. Queremos inserir a cultura cada vez mais na luta do movimento sindical cutista e é esse o caminho a ser trilhado pela Central no Estado de São Paulo”, afirma.

1º Encontro Estadual de Cultura da CUT-SP
“Cultura na conjuntura do golpe e o avanço das políticas neoliberais”
Data: 2 de dezembro (sexta-feira)
Horário: 9h às 14h30 
Local: Auditório CUT - Rua: Caetano Pinto, 575 – Brás - São Paulo-SP

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11 de Novembro, dia de Paralização Nacional de Greve

 

 

O Sitraemfa tem posição e opinião, desta forma, não deixa de emitir sua posição contrária ao governo golpista do presidente ilegítimo Michel “Fora” Temer. Não reconhecemos um governo, biônico, cujo projeto não passou pelo crivo democrático das urnas e é fruto de um golpe contra a democracia, que desrespeitou mais de 54 milhões de brasileiros.

Mas, não se trata só da ilegitimidade desse governo golpista, e sim de seus objetivos claros e declarados contra os interesses, legítimos, dos trabalhadores.

O seu primeiro ato foi aplicar duros golpes contras os direitos e conquistas dos trabalhadores nos últimos 12 anos. Porém, os golpes não forma só contra os direitos dos trabalhadores, mas contra toda a sociedade brasileira, em particular, a população mais carente que durante centenas de anos foi esquecida e explorada pela elite brasileira.

Neste sentido, nós trabalhadores, não podemos ficar calados e aceitar, passivos, os ataques contra os nossos direitos.  Por esse motivo, convocamos os trabalhadores da categoria para participar do dia nacional de Greve, chamado pelas principais centrais sindicais comprometidas com os direitos dos trabalhadores e que não se venderam e nem venderam os direitos dos trabalhadores.

      Saibam os principais motivos que levaram as centrais sindicais a convocar todos os trabalhadores brasileiros para lutarem com os ataques aos seus direitos.

 

PEC 241

Aprovada no último dia 25 de outubro, a PEC 241, que no Senado será PEC 55/2016, prevê o congelamento em investimentos públicos para os próximos 20 anos. A medida irá interferir diretamente nas verbas destinadas à Saúde e Educação, já que os repasses de verbas serão reajustados apenas de acordo com a inflação. Durante os governos de Lula e Dilma, o reajuste era feito acima da inflação.

 

Pré-Sal

A aprovação do PL 4567/2016, altera o papel da Petrobrás na exploração do pré-sal. Além de não ser mais operadora única, também não terá direito ao mínimo de 30% da produção, conforme previa lei aprovada durante o governo Lula. Com o argumento de adequar a empresa a suas dívidas e abrir o mercado a novos investidores, a medida pode trazer estragos gigantescos a toda uma cadeia produtiva, prejudicar o desenvolvimento tecnológico e ainda fazer do país mero exportador de matéria-prima.

 

Reforma da Previdência

Uma das medidas anunciadas como prioridade por Temer, a Reforma da Previdência deve aumentar a idade mínima de aposentadoria para 65 anos e igualar a idade entre homens e mulheres e entre trabalhadores do campo e da cidade. Outra medida que pode prejudicar as aposentadas e aposentados, é que a proposta de Temer prevê a vinculação dos benefícios da previdência aos reajustes de salários mínimos.

 

Terceirização

O PL 4330, que foi aprovado na Câmara e tramita no Senado como PLC 30, prevê a terceirização da atividade-fim nas empresas. Se aprovado também pelos senadores, o projeto autoriza a precarização do trabalho e pode significar a extinção da CLT. Além disso, o contratante fica livre de responsabilidades quanto ao não cumprimento de leis trabalhistas.

 

Corrupção

Quando assumiu, Temer fez questão de discursar contra a corrupção. Porém, desde que assumiu, em maio deste ano, três ministros de seu governo foram afastados por suspeita de envolvimento em corrupção: Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência, Fiscalização e Controle) e Henrique Alves (Turismo). Além disso, o presidente retirou o caráter de urgência da tramitação do pacote de medidas anti-corrupção, que foi elaborado pela equipe de Dilma Rousseff e enviado ao Congresso. 

 

Acreditamos que os motivos acima, são motivos, mais que suficientes, para que possamos nos insurgir contra esse governo ilegítimo que está a serviço do capital especulativo internacional, dos banqueiros, empresários e dos grandes latifundiários brasileiros.

 

 

 

Neste sentido, esperamos contar com todos os trabalhadores da categoria nesse dia nacional de greve.

 

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