A luta continua: 1º de Maio da Resistência é na Paulista

Ato ocorre logo após a grande Greve Geral que paralisou São Paulo e o Brasil contra a retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras

No dia 28 de abril de 2017, 100 depois da realização da primeira greve no Brasil, a classe trabalhadora protagonizou a maior Greve Geral da história do País. Os trabalhadores/as cruzaram os braços e não saíram de casa em resposta aos ataques aos seus direitos promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer e sua base golpista no Congresso Nacional. A classe trabalhadora disse não às reformas Trabalhista e Previdenciária, que acabam com a previdência pública e com a carteira de trabalho (CLT) no Brasil.

E é com o espírito de luta desta histórica Greve Geral que realizaremos a tradicional manifestação do 1º de Maio, Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Será um ato de resistência contra o maior ataque aos direitos já ocorrido no Brasil.

O ato do 1º de Maio vai reafirmar aos golpistas - que não admitem publicamente que paramos a produção no país nesta sexta-feira (28) – a vontade de todos os trabalhadores/as de barrar a tramitação das reformas Trabalhista, que foi encaminhada ao Senado, e Previdenciária, que começa a tramitar na Câmara.

Na capital paulista, organizamos um ato de resistência agregando política e cultura. É fundamental, neste momento de ataques aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais, que a cultura esteja presente e seja um instrumento de formação crítica e também uma expressão política da resistência do povo brasileiro.

O esforço da CUT e das demais entidades que organizam o ato – CTB, Intersindical e frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – é de conectar os temas trabalhistas aos diversos grupos sociais, em especial a juventude. No último período, a juventude e artistas se levantaram contra o golpe e por bandeiras sociais importantes, como a defesa da democracia e o fim do racismo, machismo, homofobia e qualquer tipo de opressão. E é com essa diversidade que realizaremos um grande 1º de Maio, dois dias depois da grande Greve Geral que parou o Brasil. Lutar e resistir! Ocuparemos a Av. Paulista por nenhum direito a menos!

1º DE MAIO DA RESISTÊNCIA POR:
. APOSENTADORIA
. DIREITOS TRABALHISTAS
. EMPREGO PARA TODOS E TODAS
100 ANOS DEPOIS DA 1ª GREVE GERAL NO BRASIL, A LUTA CONTINUA!

Douglas Izzo
Presidente da CUT-SP⁠

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