Para entender o que está em jogo na questão orçamentária:

 

1) Os 90 milhões garantidos até o momento só recompõe o orçamento de 2013. Garantem que os atuais serviços se manterão, com um acréscimo orçamentário de apenas de 20 milhões.

2) A expansão da rede, qualificação (capacitação e aumento de RH, por exemplo), manutenção (verba adicional), reajuste dos convênios para serem garantidos dependerão da transferência de recursos por parte do Prefeito Municipal. Recordando, ele pode remanejar até 13 % da verba orçamentária (o que significa mais de 5 bilhões de reais). A luta será árdua no próximo ano (ano eleitoral, diga-se de passagem).

3) É necessário a articulação cada vez maior dos usuários, trabalhadores e gestores do SUAS na cidade; senão a assistência social não será respeitada na sua grandeza. Continuará sendo tratada pelo executivo e legislativo como política menor, frente as outras políticas públicas.

4) É necessário fortalecer o COMAS. A grande maioria dos titulares, representantes da sociedade civil, não se fez presente nesta luta do fortalecimento do SUAS. Só os representantes ligados ao FAS estiveram na luta por um orçamento digno. Reflita sobre isso. Ano que vem haverá eleição do COMAS; sem um Conselho forte, combativo e comprometido continuaremos vulneráveis. É preciso que o COMAS seja retomado pelas organizações, trabalhadores e usuários defensores do SUAS e não por interessados apenas com a inscrição de determinadas organizações sociais ou que defendam apenas o seus interesses organizacionais.



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