mulheres da cut

No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a CUT São Paulo organiza e apoia diferentes atividades na capital e no interior, junto aos movimentos sociais, subsedes cutistas, ramos e entidades filiadas.

O destaque é dado para o dia 8 de março, quando trabalhadoras e trabalhadores da CUT/SP irão às ruas da capital paulista para exigir uma sociedade com igualdade, liberdade e autonomia.

A atividade terá concentração às 9h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista nº 1578, de onde sairá a caminhada até a Praça Roosevelt, próxima às estações de metrô República e Anhangabaú.

A secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT/SP orienta que todas (os) as trabalhadoras (es) participem das oficinas temáticas do 1º de maio que abordará a democratização das comunicações, onde também se enquadra o debate sobre como a mulher é tratada na mídia, que reproduz preconceitos e estereótipos.

Confira, abaixo, a programação completa:

06 DE MARÇO

Lançamento do Coletivo de Mulheres da Subsede da CUT/SP em São Carlos, com a presença da secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Sonia Auxiliadora
Horário: 18h
Local: Rua Riachuelo nº 942, no centro de São Carlos

07 DE MARÇO 

Dia da Mulher com ação de cidadania da subsede da CUT/SP em Osasco
Horário
: 10h às 16h
Local: Rua Euclides da Cunha, 287 B, no centro de Osasco

Palestra sobre saúde a autoestima da mulher, com o médico Alberto Silva, organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Salto
Horário: 19h
Local: Rua Antônio Vendramini, 258 - Bairro Vila Teixeira – Salto-SP

8 DE MARÇO

Ato unificado do Dia Internacional da Mulher 
Horário
: concentração às 9 horas
Local: A concentração começa às 9h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista nº1578,  de onde sairá a caminhada até a Praça Franklin Roosevelt, próximo às estações de metrô República e Anhangabaú.

Panfletagem do Jornal da CUT/SP - Edição especial do mês de Março, organizado pela subsede da CUT/SP em Bauru
Horário: 10h
Local: Calçadão da Rua Batista de Carvalho, esquina com a Rua Treze de Maio, em Bauru-SP

Atividade do Dia Internacional da Mulher, com participação da subsede da CUT/SP em Jundiaí
Horário: 10h
Local: a confirmar 

Marcha do Dia Internacional da Mulher em São Carlos, 
com presença da subsede cutista
Horário: 
9h
Local: Concentração na Praça Santa Cruz, Centro

09 DE MARÇO

Ato de abertura das atividades do 8 de Março, no Sindicato dos Químicos de São Paulo
Horário: 9h30
Local: Rua Tamandaré, 348 – Liberdade, próximo à estação de metrô São Joaquim

13 DE MARÇO

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Campinas
Horário: 9h às 13h
Local: Auditório do Sindicato dos Bancários de Campinas, na Rua: Ferreira Penteado, 460 Centro

14 DE MARÇO

Debate sobre políticas públicas para mulheres
Horário: 19h30
Local: Rua Júlio Hanser, 140 - Jardim Faculdade – Sorocaba-SP

15 DE MARÇO

Atividade com as mulheres assentadas do Pontal
Horário: 
9h às 17h
Local: A confirmar

19 E 20 DE MARÇO

1º módulo Curso de Gênero para mulheres sindicalistas da CUT/SP
Local: Centro de Formação do Sindsep, Rua Barão de Itapetininga, 163, 2º andar – metrô República

21 DE MARÇO

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Jundiaí 
Horário
: 9h
Local: Associação dos Aposentados, na Rua XV de Novembro nº 1336

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Ourinhos 
Horário
: 9h às 13h
Local: Câmara Municipal de Ourinhos, Rua Expedicionário, 1150, Jardim Matilde

22 de março

22º Encontro da Mulher Vidreira (dias 22 e 23)
Horário
: A partir das 9h
Local: Colônia de férias do Sindicato dos Vidreiros de São Paulo
Rua José Agapito Cardozo nº 376 – Balneário Maracanã – Praia Grande – SP

22 DE MARÇO

Palestra - Dia Internacional da Mulher
Horário: 9h às 12h30
Local: Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo (Afuse), na Rua Sena Madureira, 263 - Vila Clementino – São Paulo-SP

Encontro – Mês da Mulher, organizado pela Federação dos Rodoviários
Horário: 9h às 13h 
Local: Avenida Duque de Caxias, 108, São Paulo-SP
Observação: O Sindicato dos Rodoviários disponibilizará ônibus, que sairá da sede em Santo André-SP, às 7h30.

29 DE MARÇO

Exposição sobre o tema Igualdade, Liberdade e Autonomia com oficina de autoestima
Horário: 9h30 às 13h
Local: A confirmar
Organizado pelo Sindicato dos Calçados de São Paulo

Atividade Mulher, organizado pelo Sindsaúde ABC
Horário: 14h
Local: Av. Pereira Barreto, 1900 – São Bernardo do Campo-SP

30 DE MARÇO

Peça de Teatro com a Cia. Kiwi, promovido pelo Sindicato Bancários de Guarulhos
Horário: A confirmar
Local: A confirmar

 

31 DE MARÇO 

Eleição do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Santo André
Horário: 
A confirmar
Local:
 A confirmar

Atividade permanente do Sindserv - palestras com o tema Mulher
Todas as sextas-feiras
Local: Rua Caetano Zanella, 90, Santo André-SP

2 DE ABRIL

Debate sobre a Mulher com ênfase no "Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva Soberana do Sistema Político"

Horário: 19h
Local: a confirmar

3 DE ABRIL

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio na Baixada Santista

Horário: 9h às 13h30
Local: Settaport, na Rua XV de Novembro, 156 – Centro, Santos-SP

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Guarulhos
Horário
: 13h às 18h
Local: Sindicato dos Bancários, Rua Paulo Lenk, 128 – Centro - Guarulhos

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio Vale do Paraíba 
Horário
: 8h às 13h
Local: a confirmar

04 DE ABRIL

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio no ABC

Horário: 9h às 13h
Local: Sindicato de Refeições Coletivas do ABC, na Rua Príncipe Humberto, 125, no bairro Campestre - Centro de SBC.

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em São José do Rio Preto
Horário: 14h
Local: Clube dos Hoteleiros, Rua Nelson Ferraz Bucater, 245

05 DE ABRIL

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Presidente Prudente
Horário: a confirmar
Local: Rua Ulisses Ramos de Castro, 268, no bairro Bosque

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Araçatuba
Horário: a confirmar
Local: a confirmar

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Itapeva
Horário: a confirmar
Local: Câmara Municipal de Itapeva – Avenida Vaticano, 903, Jardim Europa, Itapeva-SP

11 DE ABRIL

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Ribeirão Preto
Horário: a confirmar
Local: a confirmar

12 DE ABRIL

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio no Vale do Ribeira
Horário: 13h às 17h
Local: A confirmar

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Mogi das Cruzes 
Horário: A confirmar
Local: A confirmar

15 DE ABRIL

 

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio na Capital 
Horário: A confirmar
Local: A confirmar

16 DE ABRIL

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Osasco
Horário
: A confirmar
Local: Auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, à Rua Presidente Castelo Branco, 150 - Centro – Osasco

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio São Carlos
Horário
: 14h às 18h
Local: A confirmar

17 DE ABRIL

Oficina de Comunicação do dia 1º de Maio em Bauru
Horário
: A confirmar
Local: A confirmar

22 e 23 DE ABRIL

1º módulo Curso de Gênero para mulheres sindicalistas da CUT/SP
Local:
 Centro de Formação do Sindsep, Rua Barão de Itapetininga, 163, 2 andar – metrô República, São Paulo-SP

mulheres CUT

No próximo dia 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, trabalhadoras e trabalhadores da CUT São Paulo ocuparão as ruas da capital paulista para exigir igualdade, liberdade e autonomia. A atividade é organizada em conjunto com outras centrais e movimentos sociais.

A concentração começa às 9h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista nº 1578,  de onde sairá a caminhada até a Praça Franklin Roosevelt, próximo às estações de metrô República e Anhangabaú.

Neste ano de 2014, em que a CUT/SP completa 30 anos de lutas e conquistas, as trabalhadoras lembram também a importância das mulheres do campo e da cidade na defesa da igualdade, que começa dentro da própria Central: a partir da próxima gestão, a direção deverá ser formada por 50% de dirigentes de cada gênero.

A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, Sonia Auxiliadora, ressalta a importância da atividade para dar visibilidade à luta das trabalhadoras. “Vamos às ruas para dialogar com a classe trabalhadora sobre os problemas enfrentados no dia-a-dia como a falta de creches públicas, igualdade salarial, licença maternidade de 180 dias e a violência contra as mulheres que acontece em casa, nas ruas e no ambiente de trabalho”, afirma.

As dirigentes cutistas também levarão às ruas as histórias de violência que testemunharam em caravana que percorreu o estado no final de 2013. Como resultado da mobilização de 30 dias, as lideranças sindicais entregaram um documento com denúncias à Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR).

Outra pauta deste 8 de março é a defesa de um Plebiscito por uma Constituinte Exclusiva e Soberana que promova a reforma política. A CUT e parceiros dos movimentos sociais encampam esse movimento que defende, entre outras propostas, ampliar a representação das mulheres (elas ocupam apenas 9% dos mandatos na Câmara dos Deputados e 12% no Senado) em espaços políticos como o Congresso Nacional e as Câmaras federal, estaduais e municipais.

JORNAL – A CUT/SP produziu para março o “Jornal Especial Mulher”. Ele traz como lema as “trabalhadoras em luta por uma sociedade com igualdade, liberdade e autonomia”. Clique aqui para ler a publicação

Você sabia?
O Dia Internacional da Mulher foi proposto pela jornalista e política alemã Clara Zetkin, em 1910, no 2º Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, em Copenhagen. À época, a militante não sugeriu uma data específica. 

Na década de 70, o dia passou a ser associado de forma equivocada a um incêndio que aconteceu em uma fábrica têxtil de Nova Iorque, em 25 de março de 1911, que vitimou 146 pessoas, das quais 125 eram mulheres. Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.

8 DE MARÇO
Ato unificado do Dia Internacional da Mulher
 
Horário: concentração às 9 horas
Ponto de encontro: Vão livre do Masp, na Avenida Paulista nº1578, ao lado do metrô Trianon-Masp

concurso

Trabalho Decente é o tema do 1º Concurso de Fotografia Prof. Carlos Ramiro, que integra a programação de atividades do 1º de Maio 2014 da CUT São Paulo, que tem como tema "Comunicação: o Desafio do Século". O concurso é aberto a fotógrafos amadores e profissionais e as inscrições poderão ser feitas até 22 de março, por meio do hot site www.1demaiocutsaopaulo.com.br.

Serão premiados os três primeiros classificados em cada categoria (amador e profissional). O 1º lugar profissional ganhará um final de semana com hospedagem no Hotel Canto da Ilha, em Florianópolis (SC), com direito a acompanhante. O 1º lugar amador será contemplado com uma câmera digital Fuji S4800 16Mp. Tanto para a categoria profissional quanto para amador, o prêmio ao 2º lugar será um tablet Samsung de 7" e, para o 3º lugar, um Smartphone LG E405.

Exposição – Além das seis fotos premiadas, 10 trabalhos de cada categoria serão eleitos pelo voto popular eletrônico, de 23 de março a 7 de abril, no hot site do 1º de Maio da CUT-SP. As 20 fotos selecionadas farão parte da exposição itinerante que será inaugurada na cerimônia de premiação, marcada para 29 de abril. Posteriormente, a exposição deverá percorrer as demais 18 Subsedes da CUT-SP em todas as regiões do estado.

O concurso, organizado em parceria com o Coletivo de Cultura da CUT-SP, tem como objetivo estimular a arte e a linguagem fotográfica voltadas para a ação sindical e para a organização do trabalhador e da trabalhadora. “A fotografia mostra a realidade da classe trabalhadora e é, além disso, um instrumento para ajudar na reflexão e educação política classista, de estímulo à unidade da classe e de denúncia das práticas do capital”, definiu Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP.

 “Temos muito orgulho de realizar este concurso, porque mostra a dimensão do aspecto artístico dos trabalhadores e a pluralidade das ações do Coletivo. Ano passado fizemos o Concurso de Poesia, cuja participação e qualidade surpreenderam”, destacou o coordenador do Coletivo de Cultura, Benedito Augusto de Oliveira, o Benão.

Trabalho Decente – Poderão participar do concurso tanto fotógrafos amadores quanto profissionais. As imagens enviadas deverão ater-se, obrigatoriamente, ao tema proposto para o concurso: Trabalho Decente – mesmo tema doConcurso de Poesia realizado no 1º de Maio de 2013.

Para a CUT, trabalho decente é aquele que é exercido em condições de liberdade, com remuneração adequada,  igualdade e segurança, capaz de garantir uma vida digna aos trabalhadores e trabalhadoras, como define a OIT (Organização Internacional do Trabalho). “Não é possível mais convivermos com situações onde os trabalhadores são impedidos de se organizar no local de trabalho, não têm carteira assinada, não têm poder de compra, são discriminados e até mesmo escravizados. Estas situações têm que acabar e, para isso, precisam ser denunciadas”, explicou o presidente da CUT-SP.

Como participar – Cada participante poderá enviar para seleção até três imagens digitalizadas, coloridas ou preto e branco, com resolução de 300 dpi’s, no formato JPG. Cada arquivo deverá ter no máximo 1Mb. Imagens fora desse tamanho serão rejeitadas pelo sistema de inscrição.

Todas as imagens digitalizadas deverão ter no “File Info” (Informações do Arquivo), ou em “Propriedades”, as seguintes informações, pela ordem: título da foto, autor, local, data e breve descrição de, no máximo, quatro linhas, dos fatos ou personagens registrados.

Posteriormente, será solicitado aos autores das fotos selecionadas pelo público internauta (10 de cada categoria) o reenvio das mesmas em tamanho de 1Mb até 3Mb, formato necessário para impressão das imagens que participarem da exposição fotográfica.

Comissão – O envio do material não garante a participação no concurso. As fotografias serão avaliadas e selecionadas por uma Comissão, formada por profissionais da área, que ficará responsável pela avaliação e seleção das imagens. Os concorrentes cujo(s) trabalhos(s) forem selecionados terão seus nomes divulgados em abril no site da CUT-SP .

 Ao enviar as imagens, o concorrente estará automaticamente concordando com o Termo de Cessão de Direitos Autorais, em que cede, sem custo para a CUT-SP, os direitos de uso das fotografias para fins de exposição e divulgação das imagens nas mais variadas mídias. Além disso, ele também se responsabiliza por qualquer contestação de terceiros, seja no que se refere ao direito autoral, como também ao direito de imagem.

Não poderão participar do concurso funcionários e diretores da CUT-SP, bem como seus parentes.

Homenagem – O 1º Concurso de Fotografia Prof. Carlos Ramiro recebeu essa denominação em homenagem ao ex-professor e ex-dirigente da CUT-SP, que morreu em 5 de setembro de 2013. Conhecido como Carlão da Apeoesp, o dirigente sempre será lembrado como educador dedicado, guerreiro da classe trabalhadora e grande defensor do ensino público de qualidade.

1º Concurso de Fotografia Prof. Carlos Ramiro
Tema: Trabalho Decente
Inscrições: Gratuitamente, até 22 de março, exclusivamente pelo hot site www.1demaiocutsaopaulo.com.br

 Bloco integrado por funcionários da CUT e moradores da região celebra carnaval pelo quinto ano com marchinhas, samba no pé e homenagens.

 pinto

Ao completar cinco anos de criação, o Bloco de Carnaval “O Pinto do Visconde” sai pelas ruas do Brás, no centro paulistano, na próxima sexta (21), homenageando dois grandes companheiros que passaram para o lada de lá em 2013: o professor Carlos Ramiro de Castro, ex-presidente da Apeoesp e ex-dirigente da CUT São Paulo, e a funcionária da Tesouraria da CUT Nacional, Margarete Tsuruta. A concentração será a partir das 18h, em frente ao Bar do Gerson, à Rua Caetano Pinto nº 611.

Carlão, como era mais conhecido, também será homenageado em outros dois eventos realizados pela CUT-SP: o 1º Concurso de Fotografia, com o tema trabalho decente, e a Copa de Futsal. Já Margarete Tsuruta será lembrada durante as festividades do bloco com uma música feita exclusivamente para lembrar sua trajetória e a falta que faz entre os companheiros de trabalho e da comunidade do Brás, principalmente depois do expediente.

O Bloco “O Pinto do Visconde” nasceu em 2009, nas dependências do Bar Absoluto, esquina das Ruas Caetano Pinto e Visconde de Parnaíba, no bairro do Brás. No primeiro ano em que percorreu as ruas do entorno, aproximadamente 50 pessoas cantaram e pularam marchinhas famosas do carnaval brasileiro, além do hino “O Pinto do Visconde”.

Desde então a participação no bloco só vem aumentando, chegando a sair, em 2013, com mais de 150 pessoas. Este ano, os sindicatos filiados à CUT, comerciantes e empresários do bairro do Brás prometem incrementar o desfile. Tradicionalmente, o bloco contará com a “Banda do Seu Peru” que acompanhará todo o percurso e, para o “esquenta” da moçada, integrantes da bateria da Escola de Samba Colorados do Brás darão uma “palhinha” no início do desfile.

Faça chuva ou faça sol, o bloco percorrerá as ruas do bairro com muita “alegria, garra e devoção”, como diz trecho do seu hino.

Redação - Sergio dos Santos/Imprensa CUT São Paulo 

 

Confira o hino do bloco "O Pinto do Visconde", de autoria de Sergio dos Santos

Deixaram o galinheiro aberto

Que azar, O visconde não viu!

Isso é que dá ser desatento!

O Pinto do Visconde fugiu.

Por favor, ajude a encontrar

Junte-se a nós com garra e devoção!

Esse Pinto é muito esperto

Gosta de vinho, mulherada e azaração!

(Refrão)

Já procurei pelo Brás

Já fiz coisas que ninguém faz!

A pergunta que ninguém responde

Onde é que está o Pinto do Visconde?

A panela não é o seu lugar

Isso nunca, onde já se viu!

Ele não tem destino certo

Foi por isso que o Pinto fugiu!

(Refrão)

 

Bloco "O Pinto do Visconde"
21 de fevereiro, a partir das 18h
Concentração no Bar do Gerson
Rua Caetano Pinto nº 611, no Brás, centro paulistano

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Os trabalhadores e o movimento sindical foram os principais alvos do golpe militar de 31 de março de 1964. Nos vinte e um anos de existência da ditadura, vários sindicatos sofreram intervenção dos governos militares e milhares de sindicalistas e trabalhadores militantes, do campo e da cidade, foram perseguidos, ameaçados, presos, torturados e, inclusive, assassinados. O famigerado regime também agiu contra outros direitos dos trabalhadores, acabando com estabil...idade no emprego e criando uma lei antigreve, a Lei 4330 de junho de 1964.

Agora, passados 50 anos do golpe militar de 1964, a sociedade brasileira vem se esforçando em divulgar as atrocidades que a ditadura que durou 21 anos cometeu contra o povo brasileiro e, especialmente, contra os trabalhadores. E buscando reconhecer quem realmente lutou pela liberdade, democracia, melhores condições de trabalho, salários mais dignos, liberdade e autonomia sindicais e que, apesar da repressão policial, militar e empresarial, não deixaram de lutar por um Brasil com justiça social, democrático e soberano.

Assim, 50 anos depois, aquilo que foi reprimido retorna à vida política nacional buscando através da luta pela Memória, Verdade, Justiça e Reparação. E a criação do Grupo de Trabalho Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical, da Comissão Nacional da Verdade, vêm trabalhando para que esta missão seja cumprida.

No dia 01 de Fevereiro de 2014, as centrais sindicais brasileiras que apoiam o Grupo Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical realizarão um grande ato sindical unitário que prestará homenagem aos trabalhadores e sindicalistas da Grande São Paulo que sofreram a repressão da ditadura e das empresas.

Neste dia, trabalhadores ou suas famílias receberão um diploma de reconhecimento por sua luta, assinado por todas as centrais sindicais, louvando seus esforços, dedicação e sacrifícios em defesa da liberdade e da luta dos trabalhadores.

São estes passos dados neste longo caminho por Justiça Social, que os trabalhadores e suas organizações atuais trilham em nome daqueles que se sacrificaram nos tempos difíceis. Para que esta longa noite dos 21 anos do regime que assassinou lutadores e lutadoras e, acima de tudo, sacrificou a liberdade e a democracia, nunca mais aconteça.

  SAUDE1

No dia 11 de janeiro acontecerão as plenárias para eleição dos Conselheiros Municipais de Saúde e Sindicato deverá eleger representantes para este fórum, cumprindo mais uma vez sua promessa de campanha, no âmbito da saúde. E os critérios para a realização das plenárias de escolha dos segmentos  representantes da sociedade civil e trabalhadores da saúde que ocuparão vagas no Conselho Municipal de saúde de São Paulo para o biênio 2014/2015, obedecerão ao Decreto nº 53.990/2013, com todos os seus incisos.

 O Conselheiro Titular de cada segmento deverá retirar no Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, à Rua General Jardim, nº 36, 4º andar, Vila Buarque, até o dia 08/01/2014, lista de presença, modelo de Ata e cópia do Decreto nº 53.990/2013 para subsidiar a realização das plenárias.

A eleição realizar-se- á por meio de plenárias específicas por segmento. As plenárias serão realizadas no dia 11/01/14, nos seguintes locais:

MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO SUL:

Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo, à Rua Ada Negri nº
127 - Santo Amaro;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO LESTE:

Centro de Referência de Saúde do Trabalhador, à Rua Barros Cassol nº71 – Itaquera;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO OESTE:

Subprefeitura da Lapa, à Rua Guaicurus nº 1.000 – Lapa;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO SUDESTE:

Casa da Solidariedade , à Rua Gravi, nº 60 – Praça da Árvore;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO CENTRO:

 Supervisão Técnica de Saúde Sé - Auditório do Centro de Referência
de Saúde do Trabalhador, à Rua Frederico Alvarenga nº
259 - 5ª Andar – Centro;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO NORTE:

Salão da Igreja Santana, à Rua Dr. Gabriel Piza nº 122 - Santana;


MOVIMENTO COMUNITÁRIO SOCIAL:

Sindicato dos Marceneiros de São Paulo, à Rua das Carmelitas nº 149 - Centro;

 

CENTRAIS SINDICAIS: RUA CORONOEL XAVIER DE TOLEDO, N 84, 3 ANDAR – CENTRO;


PORTADORES DE PATOLOGIA: Instituto Espaço Saúde, à
Rua Conde de São Joaquim nº 179 – Bela Vista;


PESSOA COM DEFICIÊNCIA: Universidade Mackenzie – Auditório
Escola Americana, à Rua Itambé Nº 135;


TRABALHADORES DA SAÚDE: SINDSEP, à Rua da Quitanda 
nº 162 – Centro-

reforma

Direção Nacional da CUT debate com OAB e movimentos sociais ações para promover uma reforma política que garanta real participação da classe trabalhadora

A urgente reforma do sistema político brasileiro foi debatida na segunda parte da última reunião do ano da Direção Nacional da CUT, que terminou nessa terça (10) em São Paulo.

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcos Vinícius Furtado, e Ricardo Gebrim, da Operativa Nacional da campanha em defesa de plebiscito popular 2014 por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político falaram do que as duas instâncias vêm fazendo para tornar a reivindicação em fato.

Furtado destacou a importância da participação da CUT e na luta pela reforma.

A Central apoia e participa da campanha por uma Constituinte Exclusiva e Soberana lançada em 15 de novembro deste ano, em Brasília, por mais de 70 entidades dos movimentos sociais de todo o País. A CUT defende mudança do sistema político como caminho para livrar a política e o Parlamento brasileiro do poder econômico e abrir espaço à real representação e participação popular direta nos processos e esferas de decisão dos rumos do Brasil.

OAB NA MESMA LUTA – Durante sua fala aos dirigentes da CUT, o presidente da Ordem afirmou que a reforma política é a mãe de todas as reformas e diz respeito aos direitos dos trabalhadores. “Se temos um Congresso Nacional que não representa a sociedade isso se deve ao modelo atual e, principalmente, ao financiamento privado das campanhas eleitorais”, disse.

Desse financiamento, completou Furtado, decorrem vários males, um deles a distância entre o representado e sua representação porque a prestação de contas acaba sendo feitas aos financiadores das campanhas, ao poder econômico, e não aos eleitores.

Ricardo Gebrim, que também é advogado, detalhou a agenda e ações da campanha do plebiscito e, em um breve histórico, lembrou aos dirigentes que a atual Constituição Federal, que é de 1988, apesar de apresentar avanços, foi feita com “regras herdadas da ditadura militar” e por uma Assembleia Nacional composta por deputados federais e senadores eleitos pelo poder econômico "Eles não tinham a tarefa nem o compromisso de se dedicar exclusivamente ao texto da Carta Magna".

Os movimentos sociais querem que, dessa vez, o povo decida, em plebiscito, se quer um espaço exclusivo para promover as reformas políticas que o Brasil tanto necessita. Assim, os eleitos para a Constituinte Exclusiva cuidariam apenas da mudança do sistema político, segundo Gebrim, que elogiou a OAB por encampar as pautas dos movimentos sociais.

"O plebiscito nos abre a possibilidade de ser útil pedagogicamente por levar ao povo brasileiro aos pautas importantes para a população porque todas as questões nacionais importantes esbarram nas limitações do sistema político brasileiro"' disse Gebrim.

"Temos de somar nossas iniciativas para obter mais de cinco milhões para a Constituinte Exclusiva e Soberana", completou.

A configuração do Congresso Nacional é reveladora da distorção causada pelo atual sistema político. E os números provam isso: dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores) eleitos em 2010, 273 são empresários, 160 compõem a bancada ruralista, 66 são da bancada evangélica e apenas 91 parlamentares são considerados representantes dos/as trabalhadores/as, da bancada sindical, segundo dados do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Resultado direto da força do poder econômico no Parlamento.

FIM DO FINANCIAMENTO NO SUPREMO - Como os movimentos sociais e a CUT, a OAB defende o fim do financiamento privado de campanha. "Entendemos que este financiamento de campanhas por empresas é inconstitucional. Porque empresas não constituem o conceito de povo. Empresas não podem definir os rumos de um país, mas sim o seu povo", disse o presidente nacional da OAB. Ele acredita

Nesta quarta-feira (11), o STF (Supremo Tribunal Federal) pode decidir pela inconstitucionalidade das doações privadas por empresas a partidos políticos, fonte de muitas dos problemas e distorções do sistema eleitoral do País.

O STF decide sobre Adin -Ação Direta de Inconstitucionalidade - 4.650, proposta em 2011 pela OAB que exige fim do financiamento privado de campanhas eleitorais  e, entre outros itens, pede ao Supremo que fixe um prazo de 18 meses para que o Congresso Nacional edite legislação específica.

A OAB argumenta que o modelo favorece o poder econômico no processo eleitoral e cria desigualdades políticas, ao permitir que doações para campanhas sejam feitas por pessoas jurídicas de forma direta ou indireta. Defende ainda que seja fixado um limite para as doações feitas por pessoas físicas..

O assunto é o primeiro item da pauta, mas caberá ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, decidir se vai ser analisado logo após a abertura dos trabalhos. A OAB defende o fundo partidário de campanha, mas destaca que é necessário rever e adaptar esse instrumento para torna-lo mais democrático e com insonomia.

Para entender - A ação pede a proibição imediata das doações privadas, mas a própria entidade avalia que, caso o STF avalize a proposta, o fim do financiamento poderia não valer já para 2014, pela proximidade do processo eleitoral. Sobre novos limites para doações, a OAB pede que a Corte determine ao Congresso que, em 18 meses, seja votada nova legislação, com a reformulação dos tetos atuais. Caso o Parlamento descumpra a determinação, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir os novos limites, de forma provisória. Pelo pedido da OAB, os limites de hoje só seriam anulados num período de dois anos.

Fotos: Roberto Parizotti

por Vanilda Oliveira - CUT Nacional publicada em 11/12/2013 21:48

ministra 

 Dirigentes relatam jornada de 30 dias pelo Estado de São Paulo e homenageiam Nelson Mandela

 A jornada de luta por igualdade e autonomia promovida pela CUT São Paulo, por meio da Secretaria da Mulher Trabalhadora, encerrou nessa sexta-feira (6) a caravana pelo fim da violência contra as mulheres que percorreu o Estado de São Paulo durante 30 dias.

Nesta ação, dirigentes cutistas visitaram entre os meses de novembro e dezembro as cidades e regiões de Presidente Prudente, Bauru, São Carlos, Sorocaba, Vale do Ribeira, Baixada Santista, ABC, Mogi das Cruzes, Guarulhos, Jundiaí e Osasco.

O ato de encerramento realizado no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na capital paulista, iniciou com um minuto de silêncio em homenagem à memória do ex-líder sul-africano Nelson Mandela, lutador do povo, prêmio Nobel da Paz de 1993, que morreu na última quinta (5), aos 95 anos. Logo depois, a secretária de Formação da CUT/SP, Telma Aparecida Andrade Victor, cantou o hino nacional, como simbologia identitária de um povo que luta por um Brasil mais justo.

Na ocasião, o presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, lembrou-se do propósito de Mandela na África do Sul pelo resgate da dignidade humana e afirmou que “a caravana desperta na sociedade a defesa pela igualdade”.

A atividade contou também com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Eleonora Menicucci, e da secretária municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo, Denise Motta Dau, que ouviram atentas ao relato das viagens feitas por dirigentes da CUT/SP.

Trabalho de base

Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, Sonia Auxiliadora relatou que mesmo com os avanços da Lei Maria da Penha, nº 11.340, de 2006, a violência praticada contra as mulheres é alarmante. “Vimos na prática a falta de investimentos nas políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica como as que promovem autonomia financeira. Pudemos também observar a violência que  atinge as mulheres no mercado de trabalho ”, afirmou.

 

De acordo com a secretária Mulher Trabalhadora a CUT Nacional, Rosana Silva, a caravana abordou assuntos fundamentais para a luta de uma sociedade igualitária. “O debate alcançou a questão da política econômica e social, como o direito à creche, indo além da violência física. Sabemos que as mulheres pobres são as mais afetadas, tanto as que moram nas periferias das cidades como as que moram nas áreas rurais”.

Segundo a secretária de Imprensa da CUT/SP, Adriana Magalhães, uma das participantes da caravana, a imagem da mulher na mídia também foi um dos assuntos abordados nas cidades visitadas. “Explicávamos às pessoas que participaram das atividades a importância do projeto do novo marco regulatório dos meios de comunicação do País, pois ele proíbe o monopólio da mídia que não dá voz às mulheres, em específico, e aos lutadores e lutadoras do povo”.

Entre as principais reivindicações encontradas nas cidades percorridas estão a falta de creches, casas abrigo, serviços públicos de qualidade, servidores formados para atender situações de violência e a criação de rede integrada de proteção à mulher.

Luta por igualdade

Eleonora Menicucci ressaltou a luta por uma democracia não apenas representativa, mas participativa e com atuação política e formativa. “As dirigentes foram onde as mulheres estão, vivem e moram. Esse trabalho por si só justifica a sua importância. Acredito que essas denúncias devem servir para subsidiar políticas públicas no Estado que atendam de fato às necessidades das mulheres”, afirmou.Segundo a ministra, a caravana da CUT/SP é um exemplo de luta pela igualdade. “Pela minha vivência e  contribuição, no passado, às políticas de gênero e às políticas feministas da CUT, percebo como as mulheres cutistas caminharam, cresceram e ocuparam espaços importantes de poder”, destacou.

Ao falar sobre a luta por direitos iguais, a ministra citou a sub-representação das mulheres no parlamento e afirmou que a reforma política foi a medida apresentada pela presidenta Dilma Rousseff neste ano, após as mobilizações de junho no Brasil.

Sobre a Constituinte Exclusiva e Soberana por um novo sistema político, luta estabelecida pela CUT e por movimentos sociais para o próximo período, Eleonora afirma que deve-se estabelecer com clareza os eixos de atuação. "É preciso focar em uma reforma política, eleitoral e fiscal, com maior representação e participação das mulheres nas listas e maior espaço de tempo na televisão para as mulheres e outros grupos que são invisibilizados", pontuou.

Reconhecimento da luta

De acordo com a escritora Rachel Moreno, do Observatório da Mulher, a violência assume várias facetas e precisa, portanto, de diferentes políticas públicas. “Essa luta começou há mais de 30 anos e me sinto satisfeita com as conquistas alcançadas e por ver que a CUT tem feito ações nesse sentido. Existem violências que precisam ser observadas como o fato de as mulheres ganharem 30% a menos do que os homens, mesmo trabalhando na mesma função”.

Denise Motta Dau também reconheceu a iniciativa do movimento sindical. “A CUT cumpre a missão de levar a cidades distantes temas como o da violência doméstica, envolvendo no debate homens e mulheres. Esse trabalho foi importante, pois permitiu a construção de debates regionais”, ressalta.

Rachel afirma que é preciso desnaturalizar a violência de gênero. “Homens violentos viveram em famílias violentas e não tiveram espaço para discutir. Acharam que aquilo era normal e, por isso, tendem a reproduzir quando adultos o que vivenciaram como natural quando eram crianças.  Enquanto a gente não abrir espaço para discutir a questão, não vamos conseguir mudar tanto quanto gostaríamos”.

Segundo a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Senado, a violência sexual cresceu 23% no Estado de São Paulo de 2011 a 2012. A coordenadora da Marcha Mundial de Mulheres, Sonia Coelho, diz que a CUT tem feito um trabalho importante. "O Governo de São Paulo não promove políticas públicas para as mulheres, seja na habitação, no trabalho e na saúde. E reivindicamos isso, pois a ausência do poder público nessas áreas dificulta que a mulher em situação de violência rompa com esse ciclo”.

Para a escritora Rachel, os meios de comunicação precisam repensar a forma como atuam. “Devem atuar de forma educativa e preventiva, combatendo a violência em todas as suas formas, inclusive a simbólica, que reforça preconceitos e estereótipos”, pontua.

Município de São Paulo

Na sexta-feira (9), antes do encerramento da Caravana da CUT/SP, a prefeitura de municipal, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de São Paulo, realizou o Ato “São Paulo Não Tolera Violência Contra a Mulher", como atividade que engloba a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Na ocasião, foi anunciada a criação da Casa de Passagem na capital paulista que a partir de 2014 abrigará por até 15 dias mulheres em situação de violência, que poderão permanecer com seus filhos (as), no período em que recebem apoio de uma equipe multidisciplinar da prefeitura.

O município assinou também o compromisso de treinar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) para atender ocorrências relacionadas a situações de violência contra a mulher.

 

por Vanessa Ramos - CUT São Paulo 

site mandela

 

Morre Nelson Mandela, ícone da luta pela igualdade racial. Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, ele tinha 95 anos. Ele liderou transição que encerrou a política do apartheid em seu país.

Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.

Ao todo, Mandela ficou preso durante 27 anos – passou mais 6 anos e 9 meses em uma prisão no subúrbio da Cidade do Cabo, até dezembro de 1988, e pouco mais de dois anos na prisão Victor Verster, entre as cidades de Paarl e Franschhoek. Em 1985, Mandela passou por uma cirurgia de próstata, quando ainda estava preso, e é internado com tuberculose em 1988. Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.

No dia 11 de fevereiro de 1990, o líder sul-africano foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. No ano seguinte, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país.

Mandela é alvo de um grande culto no país, em que sua imagem e citações são onipresentes. Várias avenidas têm seu nome, suas antigas moradias viraram museu e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas.

cut

por CUT Nacional com Agência Brasil publicada em 26/11/2013 16:40

Em ato contra os juros altos realizado na manhã desta terça, em Brasília, Vagner defendeu mais investimentos na geração de emprego e serviços públicos

 

Foto: CUT Nacional

Militantes da CUT e das demais centrais sindicais de todo o Brasil realizaram nesta terça-feira (26) uma manifestação em frente à sede do Banco Central, em Brasília, contra a alta dos juros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) está reunido para definir a taxa básica de juros (SELIC). A nova taxa será anunciada nesta quarta-feira (27). Segundo a Agência Brasil, a expectativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo BC é de que haverá alta de 0,5 ponto percentual na Selic, totalizando 10% ao ano.

Na manifestação desta terça, a CUT e as demais centrais sindicais exigiram a redução da Selic, a queda de tarifas e de juros bancários e a regulamentação do sistema financeiro.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que o ato é em defesa do desenvolvimento do Brasil com distribuição de renda e melhores condições de vida para a classe trabalhadora.

“Juro alto prioriza a especulação financeira em detrimento do trabalho e da renda. Queremos um Brasil para todos”, disse Vagner.

O dirigente explicou que juro alto desestimula a produção, o investimento público e o trabalho e, consequentemente, desestimula o investimento público em saúde, educação, transporte, infraestrutura, segurança e saneamento básico. Isso porque, todos os recursos são usados para pagar a dívida.

Vagner também criticou o argumento de que para combater a inflação é preciso aumentar a taxa de juros. Há alguns anos, a SELIC é usada pelo BC como instrumento para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação. Quando a inflação está em alta, o Copom eleva a Selic para reduzir a pressão sobre os preços. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação, que é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

“Combater a inflação com alta de juros, gera mais desemprego e mais recessão. O que mais afeta a taxa de juros é o câmbio. O governo tem de resolver o problema do câmbio e, não, aumentar os juros”, concluiu o presidente da CUT.

Pela CUT, participaram do ato a vice-presidente Carmen Foro, e os/as secretários/as Sérgio Nobre (Geral), Quintino Severo (Administração e Finanças), Jacy Afonso (Organização), Graça Costa (Relações do Trabalho), Pedro Armengol (Adjunto de Relações do Trabalho), Rosane Silva (Mulher), Alfredo Santos Jr (Juventude), Valeir Artle (Adjunto de Organização), Eduardo Guterra (Adjunto de saúde) e os diretores executivos Roni Barbosa e Shakespeare Martins.

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