unnamed

Os trabalhadores e o movimento sindical foram os principais alvos do golpe militar de 31 de março de 1964. Nos vinte e um anos de existência da ditadura, vários sindicatos sofreram intervenção dos governos militares e milhares de sindicalistas e trabalhadores militantes, do campo e da cidade, foram perseguidos, ameaçados, presos, torturados e, inclusive, assassinados. O famigerado regime também agiu contra outros direitos dos trabalhadores, acabando com estabil...idade no emprego e criando uma lei antigreve, a Lei 4330 de junho de 1964.

Agora, passados 50 anos do golpe militar de 1964, a sociedade brasileira vem se esforçando em divulgar as atrocidades que a ditadura que durou 21 anos cometeu contra o povo brasileiro e, especialmente, contra os trabalhadores. E buscando reconhecer quem realmente lutou pela liberdade, democracia, melhores condições de trabalho, salários mais dignos, liberdade e autonomia sindicais e que, apesar da repressão policial, militar e empresarial, não deixaram de lutar por um Brasil com justiça social, democrático e soberano.

Assim, 50 anos depois, aquilo que foi reprimido retorna à vida política nacional buscando através da luta pela Memória, Verdade, Justiça e Reparação. E a criação do Grupo de Trabalho Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical, da Comissão Nacional da Verdade, vêm trabalhando para que esta missão seja cumprida.

No dia 01 de Fevereiro de 2014, as centrais sindicais brasileiras que apoiam o Grupo Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical realizarão um grande ato sindical unitário que prestará homenagem aos trabalhadores e sindicalistas da Grande São Paulo que sofreram a repressão da ditadura e das empresas.

Neste dia, trabalhadores ou suas famílias receberão um diploma de reconhecimento por sua luta, assinado por todas as centrais sindicais, louvando seus esforços, dedicação e sacrifícios em defesa da liberdade e da luta dos trabalhadores.

São estes passos dados neste longo caminho por Justiça Social, que os trabalhadores e suas organizações atuais trilham em nome daqueles que se sacrificaram nos tempos difíceis. Para que esta longa noite dos 21 anos do regime que assassinou lutadores e lutadoras e, acima de tudo, sacrificou a liberdade e a democracia, nunca mais aconteça.

  SAUDE1

No dia 11 de janeiro acontecerão as plenárias para eleição dos Conselheiros Municipais de Saúde e Sindicato deverá eleger representantes para este fórum, cumprindo mais uma vez sua promessa de campanha, no âmbito da saúde. E os critérios para a realização das plenárias de escolha dos segmentos  representantes da sociedade civil e trabalhadores da saúde que ocuparão vagas no Conselho Municipal de saúde de São Paulo para o biênio 2014/2015, obedecerão ao Decreto nº 53.990/2013, com todos os seus incisos.

 O Conselheiro Titular de cada segmento deverá retirar no Conselho Municipal de Saúde de São Paulo, à Rua General Jardim, nº 36, 4º andar, Vila Buarque, até o dia 08/01/2014, lista de presença, modelo de Ata e cópia do Decreto nº 53.990/2013 para subsidiar a realização das plenárias.

A eleição realizar-se- á por meio de plenárias específicas por segmento. As plenárias serão realizadas no dia 11/01/14, nos seguintes locais:

MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO SUL:

Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo, à Rua Ada Negri nº
127 - Santo Amaro;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO LESTE:

Centro de Referência de Saúde do Trabalhador, à Rua Barros Cassol nº71 – Itaquera;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO OESTE:

Subprefeitura da Lapa, à Rua Guaicurus nº 1.000 – Lapa;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO SUDESTE:

Casa da Solidariedade , à Rua Gravi, nº 60 – Praça da Árvore;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO CENTRO:

 Supervisão Técnica de Saúde Sé - Auditório do Centro de Referência
de Saúde do Trabalhador, à Rua Frederico Alvarenga nº
259 - 5ª Andar – Centro;


MOVIMENTO POPULAR DE SAÚDE REGIÃO NORTE:

Salão da Igreja Santana, à Rua Dr. Gabriel Piza nº 122 - Santana;


MOVIMENTO COMUNITÁRIO SOCIAL:

Sindicato dos Marceneiros de São Paulo, à Rua das Carmelitas nº 149 - Centro;

 

CENTRAIS SINDICAIS: RUA CORONOEL XAVIER DE TOLEDO, N 84, 3 ANDAR – CENTRO;


PORTADORES DE PATOLOGIA: Instituto Espaço Saúde, à
Rua Conde de São Joaquim nº 179 – Bela Vista;


PESSOA COM DEFICIÊNCIA: Universidade Mackenzie – Auditório
Escola Americana, à Rua Itambé Nº 135;


TRABALHADORES DA SAÚDE: SINDSEP, à Rua da Quitanda 
nº 162 – Centro-

reforma

Direção Nacional da CUT debate com OAB e movimentos sociais ações para promover uma reforma política que garanta real participação da classe trabalhadora

A urgente reforma do sistema político brasileiro foi debatida na segunda parte da última reunião do ano da Direção Nacional da CUT, que terminou nessa terça (10) em São Paulo.

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcos Vinícius Furtado, e Ricardo Gebrim, da Operativa Nacional da campanha em defesa de plebiscito popular 2014 por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político falaram do que as duas instâncias vêm fazendo para tornar a reivindicação em fato.

Furtado destacou a importância da participação da CUT e na luta pela reforma.

A Central apoia e participa da campanha por uma Constituinte Exclusiva e Soberana lançada em 15 de novembro deste ano, em Brasília, por mais de 70 entidades dos movimentos sociais de todo o País. A CUT defende mudança do sistema político como caminho para livrar a política e o Parlamento brasileiro do poder econômico e abrir espaço à real representação e participação popular direta nos processos e esferas de decisão dos rumos do Brasil.

OAB NA MESMA LUTA – Durante sua fala aos dirigentes da CUT, o presidente da Ordem afirmou que a reforma política é a mãe de todas as reformas e diz respeito aos direitos dos trabalhadores. “Se temos um Congresso Nacional que não representa a sociedade isso se deve ao modelo atual e, principalmente, ao financiamento privado das campanhas eleitorais”, disse.

Desse financiamento, completou Furtado, decorrem vários males, um deles a distância entre o representado e sua representação porque a prestação de contas acaba sendo feitas aos financiadores das campanhas, ao poder econômico, e não aos eleitores.

Ricardo Gebrim, que também é advogado, detalhou a agenda e ações da campanha do plebiscito e, em um breve histórico, lembrou aos dirigentes que a atual Constituição Federal, que é de 1988, apesar de apresentar avanços, foi feita com “regras herdadas da ditadura militar” e por uma Assembleia Nacional composta por deputados federais e senadores eleitos pelo poder econômico "Eles não tinham a tarefa nem o compromisso de se dedicar exclusivamente ao texto da Carta Magna".

Os movimentos sociais querem que, dessa vez, o povo decida, em plebiscito, se quer um espaço exclusivo para promover as reformas políticas que o Brasil tanto necessita. Assim, os eleitos para a Constituinte Exclusiva cuidariam apenas da mudança do sistema político, segundo Gebrim, que elogiou a OAB por encampar as pautas dos movimentos sociais.

"O plebiscito nos abre a possibilidade de ser útil pedagogicamente por levar ao povo brasileiro aos pautas importantes para a população porque todas as questões nacionais importantes esbarram nas limitações do sistema político brasileiro"' disse Gebrim.

"Temos de somar nossas iniciativas para obter mais de cinco milhões para a Constituinte Exclusiva e Soberana", completou.

A configuração do Congresso Nacional é reveladora da distorção causada pelo atual sistema político. E os números provam isso: dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores) eleitos em 2010, 273 são empresários, 160 compõem a bancada ruralista, 66 são da bancada evangélica e apenas 91 parlamentares são considerados representantes dos/as trabalhadores/as, da bancada sindical, segundo dados do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Resultado direto da força do poder econômico no Parlamento.

FIM DO FINANCIAMENTO NO SUPREMO - Como os movimentos sociais e a CUT, a OAB defende o fim do financiamento privado de campanha. "Entendemos que este financiamento de campanhas por empresas é inconstitucional. Porque empresas não constituem o conceito de povo. Empresas não podem definir os rumos de um país, mas sim o seu povo", disse o presidente nacional da OAB. Ele acredita

Nesta quarta-feira (11), o STF (Supremo Tribunal Federal) pode decidir pela inconstitucionalidade das doações privadas por empresas a partidos políticos, fonte de muitas dos problemas e distorções do sistema eleitoral do País.

O STF decide sobre Adin -Ação Direta de Inconstitucionalidade - 4.650, proposta em 2011 pela OAB que exige fim do financiamento privado de campanhas eleitorais  e, entre outros itens, pede ao Supremo que fixe um prazo de 18 meses para que o Congresso Nacional edite legislação específica.

A OAB argumenta que o modelo favorece o poder econômico no processo eleitoral e cria desigualdades políticas, ao permitir que doações para campanhas sejam feitas por pessoas jurídicas de forma direta ou indireta. Defende ainda que seja fixado um limite para as doações feitas por pessoas físicas..

O assunto é o primeiro item da pauta, mas caberá ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, decidir se vai ser analisado logo após a abertura dos trabalhos. A OAB defende o fundo partidário de campanha, mas destaca que é necessário rever e adaptar esse instrumento para torna-lo mais democrático e com insonomia.

Para entender - A ação pede a proibição imediata das doações privadas, mas a própria entidade avalia que, caso o STF avalize a proposta, o fim do financiamento poderia não valer já para 2014, pela proximidade do processo eleitoral. Sobre novos limites para doações, a OAB pede que a Corte determine ao Congresso que, em 18 meses, seja votada nova legislação, com a reformulação dos tetos atuais. Caso o Parlamento descumpra a determinação, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir os novos limites, de forma provisória. Pelo pedido da OAB, os limites de hoje só seriam anulados num período de dois anos.

Fotos: Roberto Parizotti

por Vanilda Oliveira - CUT Nacional publicada em 11/12/2013 21:48

ministra 

 Dirigentes relatam jornada de 30 dias pelo Estado de São Paulo e homenageiam Nelson Mandela

 A jornada de luta por igualdade e autonomia promovida pela CUT São Paulo, por meio da Secretaria da Mulher Trabalhadora, encerrou nessa sexta-feira (6) a caravana pelo fim da violência contra as mulheres que percorreu o Estado de São Paulo durante 30 dias.

Nesta ação, dirigentes cutistas visitaram entre os meses de novembro e dezembro as cidades e regiões de Presidente Prudente, Bauru, São Carlos, Sorocaba, Vale do Ribeira, Baixada Santista, ABC, Mogi das Cruzes, Guarulhos, Jundiaí e Osasco.

O ato de encerramento realizado no Sindicato dos Químicos de São Paulo, na capital paulista, iniciou com um minuto de silêncio em homenagem à memória do ex-líder sul-africano Nelson Mandela, lutador do povo, prêmio Nobel da Paz de 1993, que morreu na última quinta (5), aos 95 anos. Logo depois, a secretária de Formação da CUT/SP, Telma Aparecida Andrade Victor, cantou o hino nacional, como simbologia identitária de um povo que luta por um Brasil mais justo.

Na ocasião, o presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, lembrou-se do propósito de Mandela na África do Sul pelo resgate da dignidade humana e afirmou que “a caravana desperta na sociedade a defesa pela igualdade”.

A atividade contou também com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), Eleonora Menicucci, e da secretária municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo, Denise Motta Dau, que ouviram atentas ao relato das viagens feitas por dirigentes da CUT/SP.

Trabalho de base

Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SP, Sonia Auxiliadora relatou que mesmo com os avanços da Lei Maria da Penha, nº 11.340, de 2006, a violência praticada contra as mulheres é alarmante. “Vimos na prática a falta de investimentos nas políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica como as que promovem autonomia financeira. Pudemos também observar a violência que  atinge as mulheres no mercado de trabalho ”, afirmou.

 

De acordo com a secretária Mulher Trabalhadora a CUT Nacional, Rosana Silva, a caravana abordou assuntos fundamentais para a luta de uma sociedade igualitária. “O debate alcançou a questão da política econômica e social, como o direito à creche, indo além da violência física. Sabemos que as mulheres pobres são as mais afetadas, tanto as que moram nas periferias das cidades como as que moram nas áreas rurais”.

Segundo a secretária de Imprensa da CUT/SP, Adriana Magalhães, uma das participantes da caravana, a imagem da mulher na mídia também foi um dos assuntos abordados nas cidades visitadas. “Explicávamos às pessoas que participaram das atividades a importância do projeto do novo marco regulatório dos meios de comunicação do País, pois ele proíbe o monopólio da mídia que não dá voz às mulheres, em específico, e aos lutadores e lutadoras do povo”.

Entre as principais reivindicações encontradas nas cidades percorridas estão a falta de creches, casas abrigo, serviços públicos de qualidade, servidores formados para atender situações de violência e a criação de rede integrada de proteção à mulher.

Luta por igualdade

Eleonora Menicucci ressaltou a luta por uma democracia não apenas representativa, mas participativa e com atuação política e formativa. “As dirigentes foram onde as mulheres estão, vivem e moram. Esse trabalho por si só justifica a sua importância. Acredito que essas denúncias devem servir para subsidiar políticas públicas no Estado que atendam de fato às necessidades das mulheres”, afirmou.Segundo a ministra, a caravana da CUT/SP é um exemplo de luta pela igualdade. “Pela minha vivência e  contribuição, no passado, às políticas de gênero e às políticas feministas da CUT, percebo como as mulheres cutistas caminharam, cresceram e ocuparam espaços importantes de poder”, destacou.

Ao falar sobre a luta por direitos iguais, a ministra citou a sub-representação das mulheres no parlamento e afirmou que a reforma política foi a medida apresentada pela presidenta Dilma Rousseff neste ano, após as mobilizações de junho no Brasil.

Sobre a Constituinte Exclusiva e Soberana por um novo sistema político, luta estabelecida pela CUT e por movimentos sociais para o próximo período, Eleonora afirma que deve-se estabelecer com clareza os eixos de atuação. "É preciso focar em uma reforma política, eleitoral e fiscal, com maior representação e participação das mulheres nas listas e maior espaço de tempo na televisão para as mulheres e outros grupos que são invisibilizados", pontuou.

Reconhecimento da luta

De acordo com a escritora Rachel Moreno, do Observatório da Mulher, a violência assume várias facetas e precisa, portanto, de diferentes políticas públicas. “Essa luta começou há mais de 30 anos e me sinto satisfeita com as conquistas alcançadas e por ver que a CUT tem feito ações nesse sentido. Existem violências que precisam ser observadas como o fato de as mulheres ganharem 30% a menos do que os homens, mesmo trabalhando na mesma função”.

Denise Motta Dau também reconheceu a iniciativa do movimento sindical. “A CUT cumpre a missão de levar a cidades distantes temas como o da violência doméstica, envolvendo no debate homens e mulheres. Esse trabalho foi importante, pois permitiu a construção de debates regionais”, ressalta.

Rachel afirma que é preciso desnaturalizar a violência de gênero. “Homens violentos viveram em famílias violentas e não tiveram espaço para discutir. Acharam que aquilo era normal e, por isso, tendem a reproduzir quando adultos o que vivenciaram como natural quando eram crianças.  Enquanto a gente não abrir espaço para discutir a questão, não vamos conseguir mudar tanto quanto gostaríamos”.

Segundo a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Senado, a violência sexual cresceu 23% no Estado de São Paulo de 2011 a 2012. A coordenadora da Marcha Mundial de Mulheres, Sonia Coelho, diz que a CUT tem feito um trabalho importante. "O Governo de São Paulo não promove políticas públicas para as mulheres, seja na habitação, no trabalho e na saúde. E reivindicamos isso, pois a ausência do poder público nessas áreas dificulta que a mulher em situação de violência rompa com esse ciclo”.

Para a escritora Rachel, os meios de comunicação precisam repensar a forma como atuam. “Devem atuar de forma educativa e preventiva, combatendo a violência em todas as suas formas, inclusive a simbólica, que reforça preconceitos e estereótipos”, pontua.

Município de São Paulo

Na sexta-feira (9), antes do encerramento da Caravana da CUT/SP, a prefeitura de municipal, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de São Paulo, realizou o Ato “São Paulo Não Tolera Violência Contra a Mulher", como atividade que engloba a Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Na ocasião, foi anunciada a criação da Casa de Passagem na capital paulista que a partir de 2014 abrigará por até 15 dias mulheres em situação de violência, que poderão permanecer com seus filhos (as), no período em que recebem apoio de uma equipe multidisciplinar da prefeitura.

O município assinou também o compromisso de treinar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) para atender ocorrências relacionadas a situações de violência contra a mulher.

 

por Vanessa Ramos - CUT São Paulo 

site mandela

 

Morre Nelson Mandela, ícone da luta pela igualdade racial. Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, ele tinha 95 anos. Ele liderou transição que encerrou a política do apartheid em seu país.

Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.

Ao todo, Mandela ficou preso durante 27 anos – passou mais 6 anos e 9 meses em uma prisão no subúrbio da Cidade do Cabo, até dezembro de 1988, e pouco mais de dois anos na prisão Victor Verster, entre as cidades de Paarl e Franschhoek. Em 1985, Mandela passou por uma cirurgia de próstata, quando ainda estava preso, e é internado com tuberculose em 1988. Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.

No dia 11 de fevereiro de 1990, o líder sul-africano foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. No ano seguinte, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país.

Mandela é alvo de um grande culto no país, em que sua imagem e citações são onipresentes. Várias avenidas têm seu nome, suas antigas moradias viraram museu e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas.

cut

por CUT Nacional com Agência Brasil publicada em 26/11/2013 16:40

Em ato contra os juros altos realizado na manhã desta terça, em Brasília, Vagner defendeu mais investimentos na geração de emprego e serviços públicos

 

Foto: CUT Nacional

Militantes da CUT e das demais centrais sindicais de todo o Brasil realizaram nesta terça-feira (26) uma manifestação em frente à sede do Banco Central, em Brasília, contra a alta dos juros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) está reunido para definir a taxa básica de juros (SELIC). A nova taxa será anunciada nesta quarta-feira (27). Segundo a Agência Brasil, a expectativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo BC é de que haverá alta de 0,5 ponto percentual na Selic, totalizando 10% ao ano.

Na manifestação desta terça, a CUT e as demais centrais sindicais exigiram a redução da Selic, a queda de tarifas e de juros bancários e a regulamentação do sistema financeiro.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que o ato é em defesa do desenvolvimento do Brasil com distribuição de renda e melhores condições de vida para a classe trabalhadora.

“Juro alto prioriza a especulação financeira em detrimento do trabalho e da renda. Queremos um Brasil para todos”, disse Vagner.

O dirigente explicou que juro alto desestimula a produção, o investimento público e o trabalho e, consequentemente, desestimula o investimento público em saúde, educação, transporte, infraestrutura, segurança e saneamento básico. Isso porque, todos os recursos são usados para pagar a dívida.

Vagner também criticou o argumento de que para combater a inflação é preciso aumentar a taxa de juros. Há alguns anos, a SELIC é usada pelo BC como instrumento para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação. Quando a inflação está em alta, o Copom eleva a Selic para reduzir a pressão sobre os preços. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação, que é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

“Combater a inflação com alta de juros, gera mais desemprego e mais recessão. O que mais afeta a taxa de juros é o câmbio. O governo tem de resolver o problema do câmbio e, não, aumentar os juros”, concluiu o presidente da CUT.

Pela CUT, participaram do ato a vice-presidente Carmen Foro, e os/as secretários/as Sérgio Nobre (Geral), Quintino Severo (Administração e Finanças), Jacy Afonso (Organização), Graça Costa (Relações do Trabalho), Pedro Armengol (Adjunto de Relações do Trabalho), Rosane Silva (Mulher), Alfredo Santos Jr (Juventude), Valeir Artle (Adjunto de Organização), Eduardo Guterra (Adjunto de saúde) e os diretores executivos Roni Barbosa e Shakespeare Martins.

Consciencia

 

Centrais sindicais terão ala especial, destacando reivindicações do movimento negro para o mundo do trabalho

 

A Secretaria de Combate ao Racismo da CUT/SP, juntamente com outras centrais sindicais, movimento negro e organizações sociais realizam nesta quarta-feira (20), aX Marcha da Consciência Negra – 10 Anos de Luta por um Brasil sem Racismo.

A concentração será a partir do meio-dia no vão livre do MASP, na Avenida Paulista nº 1538, de onde sairá a marcha às 14h, em direção ao Vale do Anhangabaú. Nesse local estará montada a Feira Afro e acontecerão shows e ato político a partir das 17h.

A novidade da Marcha este ano é que as centrais sindicais terão uma ala especial, onde estarão em destaque as principais reivindicações do movimento negro no mundo do trabalho. Entre elas está a aplicação das Convenções 100 e 111 da OIT, que tratam, respectivamente, da igualdade de remuneração entre os gêneros para trabalho de igual valor e do combate às desigualdades no mundo do trabalho em matéria de emprego e profissão.

“Este é um momento político apropriado para expor à população a importância dessas convenções”, afirmou a secretária de Combate ao Racismo da CUT/SP, Rosana Aparecida da Silva.

Dia da Consciência Negra - Desde os anos 1970 o Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro. A data foi escolhida para celebrar a luta e resistência de Zumbi dos Palmares, morto em 1695, denunciar nos dias atuais a gravidade da situação de discriminação e o preconceito e exigir o fim do racismo.


O feriado municipal ou estadual nesta data já foi reconhecido na maioria das cidades do País, inclusive na capital de São Paulo. Em São Paulo o feriado foi sancionado em 2004, pela então prefeita Marta Suplicy, por meio da Lei Nº 13.707/2004.


Atrações – 
Com o tema Música, Dança e Resistência, o Consciência Negra São Paulo trará ao palco do Vale do Anhangabaú uma variedade de atrações em diferentes gêneros, representando as inúmeras faces da cultura negra e que ajudam a construir o mosaico cultural paulistano. Samba, funk, soul, hip hop e outras vertentes musicais negras darão o tom da festa, enquanto números de dança animarão o público, nos dias 19 e 20.


Os shows trarão nomes renomados como Arlindo Cruz, músico do samba com mais de 550 músicas gravadas por diversos artistas; Dexter, um dos rappers que protagonizou a volta do rap na Virada Cultural em 2012; Izzy Gordon, cantora paulista de soul, jazz e blues; o rapper Rappin’Hood; Tereza Gama, vocalista do Clube do Balanço, entre outros. Keith Sweath, cantor e compositor norte-americano de soul e R&B, será uma das principais atrações do dia 20, que também terá o rapper Emicida.

Nos intervalos, lendárias equipes de som dos bailes black dos anos 1970 e 1980 vão animar o Anhangabaú com samba-rock, soul e funk.

professor 2013

"Eu me lembro de você, PROFESSOR, eu me lembro e muito. A sua paciência, o seu amor multiplicado por quarenta, na doação sem limites, sem restrições. Mas eu não via, não sentia essas malhas de carinho que me envolviam, que me tocavam e se transformavam em luz. Eu recebia, mas não reconhecia você plantou uma semente dentro de mim, que agora eu sinto, germinou, cresceu, virou botão e floresceu. Mas só agora, quando a distância de você se conta em anos de vida, eu parei para pensar e a sua figura cresceu dentro de mim. Parece até que eu voltei a ouvir a sua voz e senti a sua presença em tudo que fiz, em tudo que vivi. Você foi o pegureiro das minhas ações, das minhas determinações. Foi sua voz que me levantou nas horas difíceis, que me deu novas forcas, que mostrou que cada dia é uma nova renovação..."

Felicidades neste seu dia

 

a Direção

policial

O ato tem o objetivo de denunciar que o aumento da criminalidade e a impunidade em São Paulo estão atrelados à falta de políticas públicas e ao descaso do governo estadual do PSDB.

O Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo (SEPESP), filiado à CUT, e entidades da polícia civil e militar do Estado de São Paulo realizarão, no dia 11 de junho, (terça-feira da próxima semana) um Ato Público em defesa da Segurança Pública no Estado, a partir das 15h, no vão livre do MASP (Avenida Paulista). A manifestação conta com o apoio da CUT São Paulo. 

O ato tem o objetivo de denunciar que o aumento da criminalidade e a impunidade em São Paulo estão atrelados à falta de políticas públicas e ao descaso do governo estadual do PSDB. “As carreiras das polícias civil e militar estão há mais de 14 anos sucateadas pelo governo tucano e a população está sem segurança pública e clama por socorro”, frisa o presidente do SEPESP/CUT, João Xavier Fernandes.

Xavier conta que na ocasião será divulgada à população a Campanha “A Luta pela Cidadania do Trabalhador Policial” que denuncia as péssimas condições de trabalho do servidor policial e exige por parte do governo estadual melhorias emergenciais.

O vice-presidente da CUT/SP, Douglas Martins Izzo, apoia a luta da categoria policial e destaca “que é preciso valorizar estes trabalhadores que cuidam da segurança e do bem estar da população”.

O sindicalista disse que é fundamental que os demais sindicatos cutistas do funcionalismo público estadual também participem deste Ato em defesa da Segurança Pública.

 

Campanha
Com a finalidade de denunciar as péssimas condições de trabalho do servidor policial aos órgãos competentes e exigir melhorias, o SEPESP/CUT lança a Campanha “A Luta pela Cidadania do Trabalhador Policial”. (cartazes no link do flickr)


Segundo o Secretário Geral do Sindicato, Heber Souza dos Santos, a Campanha visa sensibilizar a população sobre a situação alarmante a qual está submetido o escrivão nas delegacias, buscará parcerias com entidades não governamentais que sejam engajadas nesta luta e mobilizará a categoria para que participe das discussões e atos organizados pelo Sindicato. “Temos realizado vistorias nas delegacias que constataram pressões por produção cartorária, tais como número de inquéritos relatados, tempo mínimo para elaboração de boletins de ocorrência, ausência de horários de descanso e folgas. Estes fatores só têm piorado as condições de trabalho do escrivão”, explica Heber.

A Campanha também denunciará a excessiva carga de responsabilidades do escrivão, que muitas vezes, extrapola as suas funções, além do déficit do quadro funcional. Outros pontos são as péssimas e insalubres instalações, a falta de equipamentos adequados para prevenção de esforços repetitivos e de políticas de qualidade no trabalho, que têm acarretado problemas físicos e psicológicos aos trabalhadores policiais.



Materiais e vistorias

Cartazes, banners e folhetos explicativos da Campanha estão sendo distribuídos nas unidades policiais da capital e do interior. O Sindicato também intensificará as inspeções sindicais, que cobrarão dos órgãos competentes providências emergenciais.



Principais reivindicações do SEPESP/CUT

•          Jornada de Trabalho de 40 horas semanais, sem redução no salários;
•          Jornada mínima de seis horas, com descanso de 15 minutos após uma hora de digitação;

•          Instalações e equipamentos adequados que previnam doenças causadas por lesões de esforços repetitivos (LER);

•          Pagamento de adicional para escrivães de polícia responsáveis pelo atendimento de mais uma unidade  policial;

•          Pagamento de adicional nas escalas de sobreaviso, nos moldes da CLT;

•          Aposentadoria especial com vencimentos integrais; 

•          Todas as reivindicações devem ser atendidas por meio de decreto e não por portarias.

 

por Viviane Barbosa - SEPESP-CUT — última modificação 11/06/2013 11:01

  Ato unificado

Governo de SP não respeita nem data-base da categoria, que deveria ser em março.

Trabalhadores do setor público de São Paulo, filiados à CUT/SP, que constituem o Fórum Estadual do Funcionalismo Público, realizam ato unificado no dia 19 de abril, a partir das 14h, no vão livre do Masp (Av. Paulista, 1578 – Metrô Trianon-Masp). O objetivo é cobrar medidas do governo estadual paulista, que já recebeu a pauta de reivindicação das categorias, mas não deu nenhuma resposta qualificada aos servidores.

Os trabalhadores (as) cobram Geraldo Alckmin para que o governador atenda em audiência os sindicatos cutistas que representam o funcionalismo público de São Paulo. Outra denúncia ressaltada pelos dirigentes sindicais é que o governo sequer respeitou a data-base do funcionalismo, que deveria ser em março.

Os sindicatos dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), entre outros, ameaçam entrar em greve.

“Como o governo não negocia com o conjunto do funcionalismo público, só resta a greve como alternativa”, afirma Douglas Izzo, vice-presidente da CUT/SP.

Confira os principais itens cobrados pelos sindicatos:

 
- Estabelecer Negociação Coletiva no Serviço Público, pactuada com as entidades representativas;
- Exigir o cumprimento da data-base promulgada pela Assembleia Legislativa do Estado. Não reconhecemos o processo atual aplicado pelo governo do Estado como data-base, pois há desrespeito por parte do governador;


- Reposição de perdas salariais e reajuste real de salário. Segundo a Constituição Federal, todo trabalhador (a) deve receber a recomposição salarial, fato este que não é cumprido pelo governo do Estado em relação aos trabalhadores (as) públicos;


- Aumento do Ticket Alimentação para todos e fim do limitador para recebimento do mesmo;
- Fim da terceirização e contratações precárias; 


- Não à privatização do IAMSPE.


Ato Unificado do Funcionalismo Público de SP
19 de abril, a partir das 14h
Avenida Paulista nº 1578 (vão livre do Masp)

por Redação - CUT São Paulo — última modificação 15/04/2013 10:02

 

Subcategorias

Sitraemfa

Rua Tamandaré 348 – 4º andar - Liberdade
Tel: (11) 4324-5915
Horário de atendimento: 08h às 17h

 
 

Filiado a

CUT CNTSS